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Lucros robustos e dividendos à vista: Construtoras têm 3T25 forte e podem subir até 46%

13 nov 2025, 12:44 - atualizado em 13 nov 2025, 12:44
ações - construção civil - dividendos
BTG vê lucros robustos no setor de construção e potencial de alta de até 46% nas ações (Imagem: Getty Images/ leungchopan/ montagem Money Times)

As ações de Direcional (DIRR3), Moura Dubeux (MDNE3)MRV(MRVE3) operam de forma mista nesta quinta-feira (13), na esteira da divulgação dos resultados do terceiro trimestre (3T25).

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Por volta das 12h (horário de Brasília), os papéis DIRR3 e MDNE3 recuavam 0,67% e 1,08%, cotados a R$ 17,91 e R$ 30,17, respectivamente, enquanto MRVE3 avançava 0,74%, negociada a R$ 8,20 na B3.

Direcional (DIRR3)

Entre as construtoras, analistas apontam a Direcional como o destaque positivo do trimestre no segmento de baixa renda, com previsão de crescimento em lançamentos, vendas e receita bruta.

Entre julho e setembro, a companhia registrou lucro líquido de R$ 230 milhões, alta de 43% na comparação anual, e retorno sobre patrimônio líquido (ROE) anualizado de 38%.

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Em relatório, o BTG Pactual avaliou que os resultados foram impulsionados por um “desempenho financeiro acima das expectativas”.

A receita líquida da empresa atingiu R$ 1,16 bilhão, avanço de 27% em um ano, com forte performance comercial.

Já a margem Ebitda ajustada foi de 26,1%, crescimento de 170 pontos-base, refletindo a diluição de custos fixos.

O BTG, que mantém uma visão positiva para o segmento de baixa renda, amparada pela boa dinâmica do programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV), também apontou que a construtora deve pagar dividendos robustos no 4T25. Os proventos devem ser impulsionados, principalmente, pelo recebimento dos recursos da venda da Riva, estimados em R$ 1 bilhão.

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“A Direcional combina forte momento de resultados, expectativa de dividendos elevados e valuation atrativo de 8 vezes o múltiplo P/L projetado para 2026”, destacou o relatório.

O banco possui recomendação de compra para as ações DIRR3, com preço-alvo de R$ 20, o que implica potencial valorização de aproximadamente 11%.



MRV (MRVE3)

No caso da MRV&Co, o BTG avaliou que os números consolidados vieram em linha com as estimativas, com a recuperação de margens no Brasil compensada por desempenho mais fraco da Resia, subsidiária nos Estados Unidos, e maiores despesas financeiras.

No 3T25, a receita líquida do grupo somou R$ 2,9 bilhões, alta de 18% em relação ao 3T24, com margem bruta de 33,1% (crescimento de 320 pontos-base) e lucro por ação (LPA) de R$ 0,15, conforme projetado pelo banco.

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“Os resultados consolidados da MRV estiveram em linha com nossa previsão do início ao fim, visto que a recuperação das margens brutas foi parcialmente compensada por uma Resia fraca e maiores despesas com juros”, pontuou o relatório.

Nos EUA, a Resia teve prejuízo de US$ 19 milhões devido à alta alavancagem, com queima de caixa de US$ 2 milhões, mesmo após vendas de ativos. No Brasil, a queima de caixa foi de R$ 29 milhões.

“Em nossa opinião, a recuperação da MRV está levando mais tempo do que o esperado. No entanto, a perspectiva para o programa MCMV é boa, e a venda dos ativos nos Estados Unidos também está progredindo”, ressaltou o BTG.

O banco também manteve compra para MRVE3, com preço-alvo de R$ 12, o que representa potencial de valorização de aproximadamente 46%.

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Moura Dubeux (MDNE3)

Já a Moura Dubeux, apontada como um dos possíveis destaques do 3T25 no segmento de média e alta renda, reportou lucro líquido de R$ 118 milhões, alta anual de 32%, com ROE de 26%, superando as projeções do mercado.

Entre julho e setembro, o lucro bruto ajustado atingiu R$ 236 milhões, avanço de 37% em relação ao 3T24, com margem de 43%, impulsionado pelo segmento de condomínios.

A queima de caixa foi de R$ 65 milhões, melhor do que o esperado, apesar de um maior ritmo de lançamentos e aquisições. A companhia também anunciou dividendos de R$ 51 milhões.

Segundo o BTG, a combinação de forte crescimento, margens elevadas e baixa alavancagem sustenta a visão positiva sobre a empresa.

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O banco destacou que a construtora deve continuar expandindo suas operações em segmentos com menor necessidade de capital de giro.

Negociada a 5 vezes o P/L projetado para 2026, a ação é considerada atrativa. O BTG manteve recomendação de compra para MDNE3, com preço-alvo de R$ 40, o que representa potencial de alta de 32%.



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Jornalista formado e com MBA em Planejamento Financeiro e Análise de Investimentos. Passou pelas redações da TV Band, UOL, Suno Notícias e Agência Mural, e foi líder de conteúdo no 'Economista Sincero'. Hoje, atua como repórter no Money Times.
igor.grecco@moneytimes.com.br
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