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Consumidores de marcas de luxo adquirem novos hábitos com a pandemia, revela pesquisa

01 ago 2020, 14:05 - atualizado em 02 ago 2020, 12:55
Louis Vuitton
Apenas 27% dos clientes do nicho pretendem manter o hábito antigo de comprar nas lojas físicas (Imagem: Unsplash/@elton_yung)

A pandemia de covid-19 alterou os hábitos dos consumidores de alto padrão no Brasil. De acordo com um levantamento inédito realizado pela Hibou, empresa de pesquisa e monitoramento de mercado e consumo, os critérios de escolha e formato de compras dentro da indústria de luxo mudaram para sempre.

Mais da metade dos consumidores de marcas de luxo (64%) já adotou o hábito digital para realizar suas compras. 42% afirmaram que serão cada vez mais multicanal em sua nova rotina, enquanto apenas 27% pretendem manter o hábito antigo de comprar nas lojas físicas.

Dados da pesquisa também revelaram que preocupações com a saúde aumentaram. Para a grande maioria dos clientes do nicho (91%), ser transparente com os procedimentos de higiene de espaços e peças e com o cuidado da equipe são fatores que colocam a marca na lista das favoritas ou não.

“O luxo se baseia em qualidade e estilo, e por isso vai continuar existindo, mas as marcas agora precisam se engajar com mais proximidade e trazer consigo mais responsabilidade social e ambiental – fatores que os consumidores estão mais de olho”, explica Ligia Mello, coordenadora da pesquisa.

Os consumidores de luxo não prezam apenas pelo nome; para 64%, as empresas favoritas precisam colaborar com a geração de empregos e ajudar pessoas do grupo de risco durante a pandemia.

Metodologia

O estudo partiu de um cruzamento de algumas pesquisas proprietárias e análises personalizadas dentro do mercado de alto padrão. A Hibou entrevistou em maio 500 consumidores brasileiros da classe social A, sendo 78% mulheres e 22% homens, heavy buyers de roupas e acessórios de luxo. O questionário foi aplicado em formato digital.

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Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
diana.cheng@moneytimes.com.br
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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