Tempo real: Ibovespa de olho nos EUA

Acompanhe o Ibovespa e os mercados em Tempo Real. (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

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A consultoria LCA avalia que Copom deu a entender, no comunicado em que manteve a Selic em 6,5% ao ano, que pretende manter este nível de juro por um “tempo mais prolongado do que os mercados vinham antecipando até o desfecho das eleições presidenciais”, mostra um relatório enviado a clientes após a decisão do comitê divulgada nesta quarta-feira (12).

Desde então, a média das projeções de mercado para a Selic no encerramento de 2019 têm recuado em direção à projeção da LCA, que é estabilidade até meados do ano que vem.

“Mas parece vir crescendo a chance de que a taxa básica de juros permaneça no patamar atual por um período ainda mais prolongado – o que reforça nossa percepção de que a política monetária estimulativa representará um importante vetor a amparar a reativação econômica”, concluem.

De acordo com o comunicado, “o cenário externo permanece desafiador para economias emergentes”. Contudo,  aponta que o balanço de riscos para a inflação prospectiva e é compatível com a convergência da inflação para a meta no horizonte relevante para a política monetária, que inclui  2019 e, em menor grau, de 2020.

Para as instituições financeiras consultadas no relatório Focus mais recente, a Selic deve voltar a subir em 2019, encerrando o período em 7,5% ao ano. Na semana anterior, a expectativa estava em 7,75% ao ano. A primeira reunião do Copom de 2019 ocorrerá em fevereiro.