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Coreia do Sul confisca US$ 47 milhões em cripto por sonegação de impostos

23 jun 2021, 8:23 - atualizado em 23 jun 2021, 8:23
Coreia do Sul Bitcoin
Em investigação, autoridades sul-coreanas precisaram analisar os dados manualmente para associar atividades em corretoras cripto com números de telefone (Imagem: Pixabay/cryptostock)

Segundo o Financial Times, autoridades da província de Gyeonggi – a mais populosa da Coreia do Sul – executaram a maior operação de confisco tributário do país.

A investigação, que durou meses, levou à apreensão de US$ 47 milhões em diversas criptomoedas, como ethereum (ETH), bitcoin (BTC), entre outras. 

Conforme noticiado pelo Decrypt, oficiais apreenderam criptomoedas de 12 mil sonegadores de impostos, ao relacionarem suas atividades em corretoras cripto com os números de telefone.

Porém, os investigadores tiveram de analisar os dados manualmente, visto que diversas corretoras não pedem identificação formal de seus clientes. 

Medidas regulatórias da Coreia do Sul

A ausência de processos de identificação de clientes (KYC, na sigla em inglês) foi um dos pontos-chave que motivou a repressão regulatória por autoridades sul-coreanas. 

A Assembleia Nacional da Coreia do Sul, em março de 2020, aprovou uma lei que exige que corretoras locais sigam as diretrizes antilavagem de dinheiro e terrorismo financeiro da Força-tarefa de Ação Financeira (FATF).

Empresas cripto que se enquadram como corretoras também têm de ser aprovadas, até 24 de setembro deste ano, pela Comissão de Serviços Financeiros (FSC) e pela Agência Coreana de Segurança e Internet (KISA)

A nova lei à qual corretoras cripto precisam atender inclui exigências para identificação dos usuários, assim como transparência sobre quais ativos podem ser listados.

O projeto de uma criptomoeda poderá deixar de ser listado se tiver baixo volume, desenvolvimento inativo ou não tiver um claro meio de comunicação com a própria equipe. 

A Upbit, uma das maiores corretoras cripto sul-coreanas e a primeira a obter licença regulatória, já começou a retirar várias criptomoedas de sua listagem.

Porém, as corretoras cripto menores têm tido dificuldades em atender às exigências regulatórias, pois, para que a plataforma receba a autorização para operar, ela precisa fazer uma parceria com um banco. No entanto, os bancos têm se mostrado relutantes para esse tipo de associação com corretoras cripto.

Repórter
Graduada em Letras (Português/Inglês) pela Universidade de São Paulo (USP). Iniciou sua carreira como estagiária de revisão na Editora Ática, local em que atuou depois como revisora freelancer. Já trabalhou para o The Walt Disney World, nos Estados Unidos, em um programa de intercâmbio de estágio, experiência que reforçou sua paixão pela língua inglesa e pela tradução. Estagiou na Edusp, e integra, há um ano, a equipe do Money Times como repórter-tradutora de notícias ligadas a criptomoedas.
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Graduada em Letras (Português/Inglês) pela Universidade de São Paulo (USP). Iniciou sua carreira como estagiária de revisão na Editora Ática, local em que atuou depois como revisora freelancer. Já trabalhou para o The Walt Disney World, nos Estados Unidos, em um programa de intercâmbio de estágio, experiência que reforçou sua paixão pela língua inglesa e pela tradução. Estagiou na Edusp, e integra, há um ano, a equipe do Money Times como repórter-tradutora de notícias ligadas a criptomoedas.
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