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Corretora Coinbase passa a listar MKR, token da Maker

12 jun 2020, 9:35 - atualizado em 12 jun 2020, 9:35
Agora, clientes da Coinbase poderão negociar o token MKR na plataforma, tanto pela internet como através do aplicativo para celular (Imagem: Crypto Times)

A corretora de criptoativos Coinbase listou Maker (MKR) na Coinbase.com. Os aplicativos para iOS e Android da Coinbase também fornecem suporte ao token.

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Agora, clientes da corretora podem comprar, vender, converter, enviar, receber ou armazenar MKR. O token estará disponível em todas as regiões em que a Coinbase atende, menos no estado de Nova York por conta de regulamentações.

Maker foi fundada em 2014 por Rune Christensen na Dinamarca. A ideia de Christensen era eliminar a volatilidade por meio de um sistema de contratos autônomos criados em resposta à dinâmica de mercado.

Ele focou nessa missão e a estrutura organizacional da Maker Decentralized Autonomous Organization (DAO, ou “empresa autônoma descentralizada”) e as bases econômicas da moeda digital estável DAI.

Maker é uma DAO criada no blockchain Ethereum. O Maker Protocol permite que usuários gerem uma stablecoin descentralizada chamada Dai (DAI), criada para manter um valor de mercado de US$ 1. O protocolo também possui um token nativo chamado Maker (MKR).

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DAI é a moeda de valor estável do protocolo Maker e foi programada para sempre ter o valor de US$ 1 (Imagem: ConsenSys/Blog)

Por meio de um sistema de governança que envolve Votação Executiva e Votação de Governança, detentores do MKR gerenciam o Maker Protocol.

A ponderação de voto do MKR é proporcional à quantidade de MKRs detidos por um votante no contrato de votação. Quanto mais tokens MKR forem bloqueados no contrato, maior será o poder de tomada de decisão do votante.

MakerDAO arrecadou mais de US$ 27 milhões em inúmeras vendas privadas de token. Investidores incluem Andreessen-Horowitz (a16z), Walden Bridge Capital, 1confirmation, Polychain e Fenbushi Capital.

A aquisição de tokens MKR foi um dos primeiros investimentos realizados pelo fundo cripto do a16z.

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Katie Haun, uma das sócias gerais do a16z crypto disse: “como pioneira e inovadora no setor de stablecoins, MakerDAO representa uma oportunidade muito atraente no setor cripto. A tecnologia, o ecossistema e o talento da MakerDAO aplicaram a teoria na prática para apresentar uma stablecoin que acreditamos que ajudará a impulsionar o futuro da economia cripto”.

Kaie Haun é uma antiga delegada federal que liderou as primeiras forças-tarefa sobre criptoativos e também comandou a investigação sobre os hacks à Mt Gox e a força-tarefa federal que investigou Silk Road.

Recentemente, a Coinbase lisou o token MKR em sua plataforma de corretora. Anteriormente, Coinbase Pro acrescentou suporte para MKR a um número limitado de jurisdições em abril de 2019 mas, devido à liquidez limitada, não foi possível negociar o token na plataforma.

No entanto, a Coinbase está enfrentando inúmeros problemas. Recentemente, alegou-se que a Coinbase iria começar a vender softwares de análise de blockchain à Receita Federal dos EUA (IRS) e à Administração de Fiscalização de Drogas (DEA).

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O software é chamado de Coinbase Analytics e é fruto da aquisição da Neutrino, de fevereiro de 2019. Essa aquisição pôs a Coinbase em competição com inúmeras empresas de análise cripto, incluindo Chainalysis, Elliptic e CipherTrace.

Uma pesquisa realizada com cinco mil pessoas no Twitter pelo investidor de bitcoin e cripto Josh Rager, mostrou que mais de 65% das pessoas que usam a Coinbase desejam sair da corretora por conta das notícias de que a Coinbase irá vender esse novo produto a agências governamentais.

https://twitter.com/Josh_Rager/status/1269015162331119616

A corretora com sede em São Francisco defendeu sua posição e explicou que a ferramenta de análise de blockchain “não inclui qualquer informação pessoalmente identificável para ninguém, independente de usarem ou não a Coinbase”.

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Além disso, um porta-voz disse que “essa ferramenta só os fornece acesso simplificado para dados disponíveis publicamente e eles, de forma alguma, têm acesso aos dados internos ou de clientes da Coinbase”.

Além dessas questões de privacidade, outro grande problema que fez usuários terem dúvidas sobre a Coinbase foram as interrupções recentes na plataforma, que os estão impedindo de negociar.

Segundo uma publicação, a Coinbase explicou que uma interrupção que aconteceu no dia 1º de junho é resultado de um aumento de cinco vezes no tráfego da corretora que fez com que os servidores “não conseguissem manter o ritmo desse grande aumento no tráfego”.

A corretora declarou que está trabalhando em inúmeras melhorias, afirmando que “desde então, consertamos o parâmetros de saúde para certificar que instâncias saturadas não saiam de rotação. Estamos trabalhando para reduzir o impacto dos aumentos de tráfego relacionados a preço por meio de pré-escalabilidade e cache”.

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Dados da Glassnode, empresa de análise de blockchain, mostram que usuários da Coinbase sacaram mais 22 mil bitcoins (equivalentes a US$ 214 milhões) do que haviam depositado no dia 7 de junho, quase dois dias após a notícia sobre a Coinbase Analytics e uma semana após a interrupção mais recente da corretora.

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