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Criador da página ‘Nazaré Amarga’ se posiciona sobre suposto golpe com criptomoedas

25 abr 2023, 19:18 - atualizado em 26 abr 2023, 14:27
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Marques diz que se tornou entusiasta do universo de criptomoedas e criptoativos há alguns meses e, após ver a grande valorização da “memecoin” Pepe (PEPE), decidiu criar a nova criptomoeda (Imagem: Internet/Globo/Reprodução)

O perfil brasileiro da “Nazaré Amarga” no Twitter, de cunho humorístico, foi acusado na noite desta segunda-feira (24) de aplicar um golpe de “rug pull”, ou puxada de tapete, no valor de R$ 550 mil em criptomoedas.

O perfil, que conta com mais de 4,2 milhões de seguidores na rede social e outros 9,5 milhões no Instagram, e seu criador, Gabriel Marques, foram acusados por um especialista em investigar golpes com criptomoedas, chamado ZachXBT.

Em contato com o Crypto Times, Marques diz que se tornou entusiasta do universo de criptomoedas e criptoativos há alguns meses e, após ver a grande valorização da “memecoin” Pepe (PEPE), decidiu criar a nova criptomoeda. Entretanto, conforme ele, a culpa é do desenvolvedor e “gestor da moeda” que não finalizou o produto como havia acordado, e solicitou mais dinheiro.

Marques admite que pouco tempo depois, em conjunto com o investigador, procurou devolver o dinheiro aos lesados. Entretanto, alguns envios foram duplicados, deixando assim algumas pessoas com dinheiro a mais do que outras.

Em relação ao envio errado, Marques diz que “apenas poucas pessoas” receberam quantias a mais, e “em conjunto com ZachXBTC”, está tentando recuperar os criptoativos por meio do rastreio onchain.

Entenda a história na íntegra aqui

A criptomoeda que chamou a atenção da “Nazaré Amarga”

Uma nova “memecoin”, ou criptomoeda meme na tradução literal, caiu no gosto dos “Degens”, os investidores degeneralizados, como eles mesmos costumam se chamar. Trata-se do “PEPE”, uma criptomoeda que faz referência ao famoso sapo animado que viralizou há um tempo na internet.

A criptomoeda pepe (PEPE) foi lançada no domingo do dia 16 e valorizou 21.000% em três dias. Entretanto, a criptomoeda está em ritmo de queda, de 10%, nas últimas vinte e quatro horas, mas seu valor de mercado é de US$ 100 milhões.

Confira nota na íntegra:

“Nas últimas semanas, acompanhei o crescimento das meme coins, após o sucesso da moeda $PEPE. Com o avanço desse nicho e surgimento de outras moedas, decidi entrar em contato com o criador da $TONKS, com objetivo de firmarmos uma parceria e criarmos uma nova moeda. Após as negociações, desenvolvemos uma página no twitter para divulgação da $MATH e atrair seguidores da comunidade.

Durante o processo estabelecemos as funções no negócio, onde eu seria responsável pelo marketing e promoção do produto e ele pela gestão operacional. Com as atribuições traçadas, iniciamos a pré-venda por meio de uma carteira digital de ativos, e em pouco tempo ganhou proporções relevantes no segmento. 

A partir disso, desafios surgiram no percurso, pois o desenvolvedor e gestor da moeda não finalizou o produto como havíamos acordado e solicitou mais dinheiro. Visando não lesar as pessoas que confiaram no meu trabalho, passei a buscar outras alternativas e conhecimento no tema com profissionais que já me relacionava.

Devido à urgência de retorno aos investidores, e a falta de confiança que me despertou no trabalho desenvolvido pelo criador da $STONKS, optei por pausar o projeto. Com o apoio de um grande influencer da comunidade Cripto, consegui devolver o dinheiro às pessoas que investiram por meio de um código de programação criado, tornando o processo mais rápido e seguro.

Lamento pelo aborrecimento e me coloco à disposição para quaisquer novos esclarecimentos.”

Repórter do Crypto Times
Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Repórter do Crypto Times, e autor do livro "2020: O Ano que Não Aconteceu". Escreve sobre criptoativos, tokenização, Web3 e blockchain, além de matérias na editoria de tecnologia, como inteligência artificial, Real Digital e temas semelhantes. Já cobriu eventos como Consensus, LabitConf, Criptorama e Satsconference.
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Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Repórter do Crypto Times, e autor do livro "2020: O Ano que Não Aconteceu". Escreve sobre criptoativos, tokenização, Web3 e blockchain, além de matérias na editoria de tecnologia, como inteligência artificial, Real Digital e temas semelhantes. Já cobriu eventos como Consensus, LabitConf, Criptorama e Satsconference.
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