Criptomoedas

Criptomoeda ômicron pega carona em nova variante

29 nov 2021, 15:31 - atualizado em 29 nov 2021, 15:31
Bitcoin
O bitcoin teve na sexta-feira o pior dia em dois meses, caindo mais de 8% (Imagem: Pixabay/outsideclick)

Enquanto os mercados globais caíam na semana passada com a notícia da nova variante do coronavírus, “ômicron”, uma criptomoeda com o mesmo nome disparou depois que a letra grega entrou no vocabulário dos investidores.

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O preço do token digital até então obscuro, cujo perfil no Twitter tem pouco mais de 1.000 seguidores, aumentou quase dez vezes de sexta-feira para esta segunda-feira, quando atingiu 688 dólares, antes de cair 75% mais tarde, disse a empresa de dados sobre o mercado de criptomoedas CoinGecko.

O token ômicron, que seu site descreve como “um protocolo monetário descentralizado apoiado em Treasuries”, era negociado a cerca de 371 dólares às 11h35m, horário de Brasília. Na quinta-feira, valia cerca de 65 dólares.

O bitcoin teve na sexta-feira o pior dia em dois meses, caindo mais de 8%, conforme os investidores se desfizeram de ações e outros ativos mais arriscados em favor de portos seguros como o dólar.

Desde então, recuperou quase todas as suas perdas, com os mercados globais ganhando uma aparência de calmaria nesta segunda-feira.

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Do “squid game” ao dogecoin, as criptomoedas menores se beneficiaram este ano de links para memes ou cultura da web, registrando rápidos booms e quedas enquanto nomes mais tradicionais, como bitcoin, crescem em popularidade.

Não ficou claro quando o token ômicron foi lançado. Os dados sobre seu preço na CoinGecko estavam disponíveis apenas a partir de 8 de novembro, enquanto um canal do Telegram com o nome de OmicDAO foi lançado um dia antes.

A Reuters não conseguiu entrar em contato com ninguém que represente a ômicron para comentar o assunto.

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
reuters@moneytimes.com.br
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