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Criptomoedas sobem após baixa com invasão da Ucrânia pela Rússia

25 fev 2022, 16:01 - atualizado em 25 fev 2022, 16:05
criptomoedas
As principais criptomoedas apresentaram ganhos expressivos nesta sexta-feira (Imagem: Unsplash/artrachen)

Algumas das principais criptomoedas sobem significativamente nesta sexta-feira (25), após terem despencado ontem, quando a Ucrânia foi invadida pela Rússia.

Segundo dados do CoinMarketCap, entre as dez principais criptomoedas do mercado, nove tinham aumentos nas últimas 24 horas, com exceção da stablecoin U.S. Dollar Coin (USDC), que caia 0,06%.

O bitcoin (BTC), a principal moeda do mercado cripto, subia 8,83%, a US$ 39.356, por volta das 14h30. Na madrugada de ontem, o ativo havia despencado para US$ 34.472.

Bitcoin e ações

Segundo o CNBC, a recente oscilação do preço do bitcoin está correlacionada a outros ativos considerados de risco, como ações. A reviravolta positiva nas ações americanas ontem, após o presidente Joe Biden ter anunciado sanções à Rússia, foi aproveitada também pelas criptomoedas.

Ethereum (ETH), a segunda maior cripto do mercado, subia 9,72%, a US$ 2.718. Dentre as dez maiores criptomoedas do ranking do CoinMarketCap, as altcoins Terra (LUNA), XRP (XRP) e Avalanche (AVAX) têm os maiores aumentos.

A cripto LUNA, nativa da rede Terra, ficava em primeiro lugar, com um aumento de 12,96% nas últimas 24 horas, estando cotada em US$ 66,30.

O segundo lugar ficava com AVAX, da Avalanche, após ter subido 8,17%, atingindo o preço de US$ 77,64. Já XRP ficava em terceiro lugar, depois de ter subido 7,98% nesse mesmo período, alcançando a cotação de US$ 0,71.

Outras criptomoedas, como Solana (SOL) e BNB (BNB) também tinham aumentos expressivos. A criptomoeda nativa da rede Solana subia 6,47%, a US$ 90,42, enquanto a criptomoeda criada pela corretora cripto Binance subia 6,54%, com seu preço a US$ 367,94.

Operações vendidas

De acordo com o site CNBC, o aumento nos preços das criptomoedas também pode ser o resultado de um “short squeeze”, segundo o vice-presidente de desenvolvimento corporativo da corretora cripto Luno, Vijay Ayyar.

“Short squeeze” refere-se a um aumento súbito de um ativo financeiro. Um dos principais motivos por trás desse evento é o alto volume de operações vendidas, o que obriga os investidores a venderem seus ativos.

Segundo Ayyar, “dada a situação na Ucrânia, os participantes do mercado provavelmente venderam bitcoin para se protegerem de riscos negativos. Esse foi um posicionamento essencialmente defensivo. O que estamos vendo agora é o mercado se desenrolando e o fechamento de posições vendidas”.

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Graduada em Letras (Português/Inglês) pela Universidade de São Paulo (USP). Iniciou sua carreira como estagiária de revisão na Editora Ática, local em que atuou depois como revisora freelancer. Já trabalhou para o The Walt Disney World, nos Estados Unidos, em um programa de intercâmbio de estágio, experiência que reforçou sua paixão pela língua inglesa e pela tradução. Estagiou na Edusp, e integra, há um ano, a equipe do Money Times como repórter-tradutora de notícias ligadas a criptomoedas.
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Graduada em Letras (Português/Inglês) pela Universidade de São Paulo (USP). Iniciou sua carreira como estagiária de revisão na Editora Ática, local em que atuou depois como revisora freelancer. Já trabalhou para o The Walt Disney World, nos Estados Unidos, em um programa de intercâmbio de estágio, experiência que reforçou sua paixão pela língua inglesa e pela tradução. Estagiou na Edusp, e integra, há um ano, a equipe do Money Times como repórter-tradutora de notícias ligadas a criptomoedas.
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