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CSN troca o habitual otimismo exagerado por metas realistas

12 dez 2020, 15:22 - atualizado em 12 dez 2020, 15:22
CSN
Sobriedade: Planner gostou do tom da CSN, no encontro com analistas promovido pela empresa (Imagem: CSN/Divulgação)

Transmitir confiança e otimismo faz parte do trabalho da cúpula de qualquer empresa. Afinal, que investidor gostaria de ouvir de altos executivos que seu negócio não tem futuro e que ele rasgou dinheiro ao comprar suas ações? Mas o excesso de otimismo também deixa o mercado apreensivo. É o que costuma acontecer com a CSN (CSNA3).

A siderúrgica é conhecida por, frequentemente, pintar cenários mais róseos do que deveria. Mas, para a surpresa dos analistas, não foi isso que se viu na quinta-feira (10), quando realizou seu encontro com analistas e investidores, o CSN Day.

“Estas reuniões da CSN sempre têm um tom exageradamente otimista que, muitas vezes, não se confirma”, afirmou sem rodeios, a Planner, em relatório enviado aos clientes. “Desta vez, o otimismo se manteve, mas as metas de reduções de endividamento, além de aumento na produção e nas vendas, nos pareceram mais factíveis”, completou a corretora.

Bom sinal

Um sinal de que o mercado viu uma empresa mais “pé no chão”, segundo a Planner, foi a alta de 10,5% das ações, na própria quinta. O desempenho ficou bem acima do 1,9% do Ibovespa naquela sessão.

Entre os vários pontos abordados no evento, a Planner elogiou, em particular, o reajuste de preços acertado com as montadoras e que deve entrar em vigor já em 1º de janeiro. Os aços zincados devem subir de 30% a 35%; e os laminados a quente, entre 40% e 45%. “Este percentual de aumento é excelente”, festejou a corretora.

A Planner lembra que a lua de mel da siderúrgica com os investidores não se restringiu à semana passada. Em 2020, as ações da CSN acumulam alta de pouco mais de 100%, enquanto o Ibovespa ainda está 0,5% no negativo.

Veja o que a siderúrgica apresentou aos investidores e analistas no CSN Day.

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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