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Custo médio de IPOs no Brasil representa metade das despesas nos EUA

16 maio 2019, 22:38 - atualizado em 16 maio 2019, 22:38
No mercado de capitais brasileiro, o percentual dos recursos captados varia entre 2,5% a 5,6%, enquanto nos Estados Unidos a média está entre 4% e 11,7%

Um estudo feito pela PwC Brasil revelou que os custos médios dos IPOs (ofertas públicas de ações) do Brasil valem metade dos custos apresentados pelas ofertas públicas norte-americanas. No mercado de capitais brasileiro, o percentual dos recursos captados varia entre 2,5% a 5,6%, enquanto nos Estados Unidos a média está entre 4% e 11,7%.

“No período de janeiro de 2004 a abril de 2018, foram 182 IPOs de empresas brasileiras, sendo que 97% das ofertas ocorreram no Brasil”, explica Kieran McManus, sócio da consultoria da PwC Brasil.

De acordo com o levantamento, 75% dos CFOs (chefes do setor financeiro) brasileiros afirmaram que os custos recorrentes de uma companhia aberta equivalem ou são menores que as expectativas iniciais. Nos Estados Unidos, 50% dizem que os custos estão alinhados com as expectativas iniciais.

Dentre os entrevistados, dois terços dos participantes no Brasil pontuaram que seus custos recorrentes como companhia aberta estão abaixo dos US$ 400 mil, enquanto apenas 6% dos CFOs norte-americanos apresentaram custos recorrentes inferiores a US$ 500 mil.

“Os dados desse estudo mostram que o processo de listagem no Brasil é extremamente competitivo”, analisa Felipe Paiva, diretor de Relacionamento com Clientes-Brasil da B3. “A meta da B3 é desenvolver o mercado de capitais e para tal estamos constantemente revisando nossas regras, buscando a proteção aos investidores com a adoção das melhores práticas de governança corporativa e viabilizando novas ofertas públicas de ações”.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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