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CVC: Ágora corta 30% do preço-alvo, mas diz que a ação ainda é um bom negócio

03 mar 2020, 10:36 - atualizado em 03 mar 2020, 10:36
CVC
O lado bom: para a Ágora, problemas atuais não atrapalham o futuro da CVC (Imagem: Gustavo Kahil/Money Times)

A CVC Brasil (CVCB3) não vive seus melhores dias. Primeiro, informou o mercado que erros contábeis a levaram a supervalorizar a receita líquida entre 2015 e 2019 em R$ 250 milhões. Segundo, porque o coronavírus pressiona o setor de turismo em geral.

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Tudo isso levou a Ágora Investimentos a cortar 30% do preço-alvo dos papéis para 2020. Dos R$ 60 que propunha no fim de janeiro, o valor baixou para R$ 42. Ainda assim, para a gestora do Bradesco, trata-se de um bom negócio – desde que os investidores tenham mais paciência.

“Embora as ações possam sofrer no curto prazo, permanecemos construtivos em uma visão de longo prazo, devido à avaliação e aos ativos atraentes da CVC”, afirmam Richard Cathcart e Flávia Meireles, que assinam o relatório da Ágora.

A dupla observa que os erros contábeis não têm impacto no caixa da operadora de turismo, pois aquilo que foi registrado a mais nas receitas gerou uma contrapartida nas despesas – e uma coisa compensou a outra.

Longo prazo

Mas, mais importante, os fornecedores foram pagos corretamente, o que significa que não há dívidas perdidas pelo caminho.

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O efeito sobre o lucro líquido também é pequeno, de acordo com a Ágora. Com os novos números em mãos, os analistas revisaram a previsão deste ano de R$ 322 milhões para R$ 274 milhões.

“Apesar das dificuldades, a CVC continua sendo líder de mercado no Brasil em viagens de lazer e no segmento corporativo com uma forte marca e rede de distribuição atrativa para hotéis e companhias aéreas”, afirma o relatório.

A dupla acrescenta que “esses são ativos atraentes de longo prazo, capazes de suportar desafios estruturais”. A Ágora manteve a recomendação de compra dos papéis, com potencial de valorização de 63% sobre a cotação de referência da gestora.

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Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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