Comprar ou vender?

CVC (CVCB3) desaba 9% após outro trimestre ‘fraco’; é hora de se livrar das ações?

09 ago 2023, 11:20 - atualizado em 09 ago 2023, 13:39
CVC, Ibovespa
CVC reportou os números do 2T23 na terça-feira (9) após o fechamento do mercado (Imagem: Renan Dantas/Money Times)

As ações da CVC (CVCB3) caíam 9,03%, cotadas a R$ 2,62, às 10h50 do pregão desta quarta-feira (9). A reação negativa do mercado, de acordo com os analistas do Santander, é em relação aos números do segundo trimestre do ano (2T23) — a companhia teve piora de 76% no prejuízo, para R$ 167 milhões.

Para Ruben Couto e a equipe do banco, no geral, “a CVC reportou outro trimestre fraco”. A companhia teve receitas praticamente estáveis em relação ao ano anterior, como resultado de uma combinação de forte base de compensação e restrições de caixa, que impediram uma aceleração de reservas, avaliam.

O Santander reitera a recomendação neutra para a ação, dada a visibilidade limitada para uma recuperação estável e sustentável dos resultados da CVC.

Em nota ao Money Times, a empresa afirmou que as informações divulgadas serão apresentadas também para os investidores, de maneira formal, na call de resultados, às 14h de hoje. “Este é o canal oficial para a empresa responder e prestar esclarecimentos aos seus investidores”, afirmam.

Os números da CVC no 2T23

Os analistas do Santander destacam que a CVC apresentou crescimento suave de reservas no trimestre — abaixo das estimativas. “Esses números fracos podem ser atribuídos às duras comparações do 2T22, quando o turismo estava se recuperando e às restrições de liquidez da CVC”, dizem.

Já o take-rate (taxas e comissões) continuou pressionado por um mix de vendas com alta presença de cruzeiros — que tem menor take-rate –, e embarque de reservas vendidas durante a Black Friday. Consequentemente, as receitas atingiram R$269 milhões, também abaixo do consenso.

As despesas da com vendas da CVC tiveram um aumento significativo de 35,8% no ano, apesar do corte de 13% nas despesas gerais e administrativas, após um redimensionamento da estrutura e algumas lojas transferidas para franqueados. Como resultado, o Ebitda ajustado foi, em negativo, de R$ 15 milhões.

Editora-assistente
Editora-assistente no Money Times e graduanda em Jornalismo pela Unesp - Universidade Estadual Paulista. Entrou para a área de finanças e investimentos em 2021.
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