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Cyrela (CYRE3), Cury (CURY3) e Plano & Plano (PLPL3): O que o mercado achou das prévias?

10 out 2025, 14:34 - atualizado em 10 out 2025, 14:34
ações - construção civil
Cyrela, Cury e Plano & Plano divulgam prévias do 3T25; analistas apontam resultados consistentes (Imagem: Getty Images/ leungchopan/ montagem Money Times)

As construtoras Cyrela (CYRE3), Cury (CURY3) e Plano & Plano (PLPL3) divulgaram, na noite de ontem (9), suas prévias operacionais do terceiro trimestre de 2025 (3T25), e o mercado já reagiu aos números.

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Analistas destacam a performance consistente das empresas voltadas ao segmento de média e baixa renda, mas apontam sinais de moderação em alguns indicadores.

Cyrela

Para a Cyrela, por exemplo, o BTG Pactual avaliou que os resultados vieram sólidos e em linha com as estimativas otimistas do banco, com desempenho saudável em todos os segmentos.

A casa manteve recomendação de compra para as ações CYRE3 com preço-alvo de R$ 32, o que representa potencial de valorização de cerca de 9,6% frente à cotação atual de R$ 29,20. Acompanhe o tempo real.



Entre julho e setembro, as vendas líquidas da construtora somaram R$ 3,55 bilhões, alta anual de 11%, distribuídas da seguinte forma:

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  • R$ 2,16 bilhões no segmento de alta renda;
  • R$ 423 milhões na média renda;
  • R$ 960 milhões em baixa renda.

Durante o terceiro trimestre, a Cyrela lançou 18 projetos, totalizando R$ 5,05 bilhões e 3% acima da projeção do BTG.

Segundo o banco, os números reforçam a tese de que a companhia tem conseguido navegar bem em um cenário macroeconômico mais desafiador, sustentada por sua operação diversificada.

“Isso sinaliza que a demanda por novos produtos da empresa continua saudável, apesar de um cenário macroeconômico mais difícil no segmento de média e alta renda”, destacou o BTG.

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Cury

Quanto à Cury, a equipe do Itaú BBA avaliou que a “robusta” geração de fluxo de caixa livre (FCF) roubou a cena, alcançando R$ 233 milhões no 3T25.

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Na visão da instituição, a companhia apresentou forte desempenho operacional, com lançamentos e vendas em alta frente ao mesmo período do ano anterior.

“A execução da Cury tem sido impecável há anos, e os lucros devem aumentar. Os lançamentos cresceram e as vendas foram boas”, afirmou o banco em relatório.

Entre julho e setembro, a construtora lançou nove projetos, com valor potencial de vendas de R$ 1,99 bilhão e em linha com as estimativas do Itaú BBA, e vendeu 52% desses empreendimentos ainda no trimestre.

Com isso, a casa considera que as ações CURY3 seguem atrativas, sendo negociadas a 6,8 vezes o P/L ajustado de 2026, e mantém recomendação de compra, com preço-alvo de R$ 43.

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Plano & Plano

Com relação à Plano & Plano, o BTG Pactual avaliou que, no geral, os números vieram sólidos, especialmente no que diz respeito aos lançamentos, que superaram as estimativas do banco, mas ressaltou que as vendas ficaram ligeiramente abaixo do esperado.

“Acreditamos que tanto a velocidade das vendas quanto a geração de caixa devem se recuperar no quarto trimestre (4T25), sustentando o forte momento da empresa no segundo semestre (2S25)”, destacaram os analistas da casa.

Apesar disso, a instituição reiterou sua visão positiva sobre o segmento de baixa renda e sobre as ações PLPL3, negociadas a um P/L 2026 de 5 vezes, considerado “atrativo”.

O banco também manteve recomendação de compra para os papéis, com preço-alvo de R$ 23, o que implica potencial de valorização de cerca de 21%.

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No 3T25, a Plano&Plano lançou nove projetos, totalizando um valor geral de vendas (VGV) recorde de R$ 2,14 bilhões, alta anual de 99% e 45% acima da estimativa do BTG.

A construtora também reportou geração de caixa de R$ 109 milhões, impulsionada por R$ 138 milhões em vendas de recebíveis. Sem esse efeito, o consumo de caixa “recorrente” teria sido de R$ 29 milhões.

Já as vendas brutas atingiram R$ 1,1 bilhão, queda anual de 20%, e os cancelamentos somaram R$ 91 milhões, resultando em vendas líquidas de R$ 1,02 bilhão, 9% abaixo da estimativa da casa.

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Jornalista formado e com MBA em Planejamento Financeiro e Análise de Investimentos. Passou pelas redações da TV Band, UOL, Suno Notícias e Agência Mural, e foi líder de conteúdo no 'Economista Sincero'. Hoje, atua como repórter no Money Times.
igor.grecco@moneytimes.com.br
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