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Cyrela supera expectativas em cenário “sombrio”, e BTG Pactual elogia

20 abr 2020, 12:54 - atualizado em 20 abr 2020, 13:03
Cyrela CYRE3
Destaque: Minha Casa, Minha Vida respondeu pela maior parte do faturamento da Cyrela (Imagem: Money Times/ Gustavo Kahil)

A prévia de resultados operacionais divulgada pela Cyrela (CYRE3), na sexta-feira (17), agradou ao BTG Pactual (BPAC11), ao ficar acima do esperado. Como prêmio, o banco manteve a recomendação de compra dos papéis, com preço-alvo de R$ 27 – uma alta potencial de quase 100% sobre os R$ 14,35 com que fechou o último pregão.

Entre os pontos destacados, está a força do programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV), que respondeu por R$ 1,0445 bilhão dos R$ 1,644 bilhão lançados entre janeiro e março. O volume de lançamos foi 201% maior que no mesmo período do ano passado, e 60% superior às estimativas do BTG Pactual.

As vendas líquidas, de R$ 1,361 bilhão, ultrapassaram em 15% as estimativas dos analistas Gustavo Cambauva e Elvis Credendio, que assinam o relatório. O MCMV representou mais da metade do valor: R$ 803 milhões, seguido de longe pelo segmento de alta renda (R$ 382 milhões).

Preparo

“Os dados operacionais foram fortes, à medida que a companhia se preparou para elevar significativamente os lançamentos e as vendas líquidas, apesar de todas as dificuldades enfrentadas no 1T20”, afirma a dupla, referindo-se aos impactos da pandemia de coronavírus.

O BTG Pactual acrescenta que “a perspectiva de curto prazo é sombria, já que ainda é muito cedo para prever o ‘novo normal’ do mercado imobiliários, quando o período de quarentena terminar”.

Apesar disso, a Cyrela tem um último argumento para manter sua recomendação de compra, segundo os analistas. Trata-se do P/TBV de 1,2 vez. O múltiplo compara o preço por ação ao valor dos bens tangíveis de uma companhia, e foi considerado “muito atraente” no caso da construtora.

Veja a prévia de resultados da Cyrela.

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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