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d1000 tem poucas oportunidades no curto prazo, e é melhor ficar de fora da ação

17 mar 2021, 16:48 - atualizado em 17 mar 2021, 16:48
Rosário d1000
Por poucas oportunidades no curto prazo, a Guide Investimentos decidiu manter recomendação neutra para a ação da d1000 (Imagem: Divulgação)

A d1000 (DMVF3) reportou resultados neutros ontem à noite, na avaliação da Guide Investimentos. De acordo com a corretora, os números mostraram os impactos da segunda onda da Covid-19 no Brasil, dentre eles a queda no fluxo de clientes em shopping centers e lojas físicas.

Isso refletiu diretamente na receita bruta, que contraiu 7,6% no quarto trimestre do ano passado ante o mesmo intervalo de 2019 e totalizou R$ 278,5 milhões.

Por outro lado, a média de vendas por loja mostrou recuperação por dois trimestres consecutivos. O indicador teve crescimento de 3,1% em relação ao terceiro trimestre, para R$ 471,2 mil.

A Guide optou pela cautela e manteve a recomendação neutra para a ação da d1000. A corretora enxerga poucas oportunidades para a companhia no curto prazo, mas não descarta uma recuperação.

“Conforme as campanhas de vacinação forem avançando e o fluxo de clientes em lojas físicas volte a patamares similares aos do período pré-pandemia, acreditamos que a empresa pode apresentar melhores números”, disse o analista Luis Sales, em relatório divulgado nesta quarta-feira (17).

Além disso, a d1000 anunciou que pretende abrir 30 novas lojas ao longo deste ano, o que deve impulsionar o crescimento das operações.

Mais otimista, a XP Investimentos seguiu com a indicação de compra e o preço-alvo ao fim de 2021 de R$ 16 para o papel da d1000. Segundo a corretora, a empresa reverterá o resultado fraco conforme as vendas se recuperam.

Outro ponto que faz os analistas ficarem confiantes com a companhia é a margem bruta, que está em um patamar “bastante sólido” (atingiu 29,7% no quarto trimestre e 30,3% em 2020).

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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