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Decreto de Bolsonaro exclui Eletropar, da Eletrobras, de programa de desestatização

02 abr 2020, 10:12 - atualizado em 02 abr 2020, 10:13
Eletrobras
A retirada da Eletropar do programa, publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira, atende recomendação do PPI do governo federal no final de fevereiro (Imagem: REUTERS/Pilar Olivares)

O presidente Jair Bolsonaro assinou decreto que exclui o braço de participações da elétrica estatal Eletrobras (ELET3; ELET5; ELET6) do Programa Nacional de Desestatização (PND).

A retirada da Eletropar do programa, publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira, atende recomendação do Conselho do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) do governo federal no final de fevereiro.

O movimento vem no momento em que o governo do presidente Bolsonaro tenta levar adiante um projeto de privatização da Eletrobras, maior empresa de energia do Brasil.

Ao recomendar a exclusão da Eletropar do PND, o conselho do PPI disse que a medida levava em consideração “a estratégia de reorganização da Eletrobras e os impactos de gestão trazidos pela manutenção da Eletropar” no programa, sem detalhar.

A Eletropar concentra participações da Eletrobras em empresas, com ações na transmissora de energia Cteep, na geradora Emae, controlada pelo governo paulista, na Energias do Brasil (ENBR3), do grupo português EDP,  na Light (LIGT3) e na Eletronet, segundo formulário de referência da companhia.

A empresa de participações da Eletrobras havia sido incluída no PND por meio de decreto em 1996.