Mercados

Demanda incerta pesa mais que corte da Opep+ e preço do petróleo recua quase 2%

13 abr 2020, 9:12 - atualizado em 13 abr 2020, 9:41
Petróleo
O presidente dos EUA acredita que pacto salvará empregos (Imagem: REUTERS/Angus Mordant)

Os preços do petróleo operavam perto da estabilidade nesta segunda-feira, com o impacto positivo de um acordo global para cortes recorde de oferta sendo compensado por preocupações de que isso talvez não seja suficiente para reduzir uma sobreoferta no mercado causada pelo efeito do coronavírus sobre a demanda.

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Após quatro dias de negociações, a Opep+ — grupo de países produtores que contempla membros da Opep e outros como a Rússia — chegou a um acordo para reduzir a produção em 9,7 milhões de barris por dia (bpd) em maio e junho, o que representa cerca de 10% da oferta global.

O petróleo Brent caía US$ 0,52 , ou 1,64%, a US$ 31,15 por barril, às 9:11 (horário de Brasília). O petróleo dos Estados Unidos avançava 0,13 dólar, ou 0,57%, a 22,89 dólares por barril.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, elogiou o pacto e disse que ele salvará empregos na indústria de energia norte-americana.

Arábia Saudita, Kuwait e Emirados Árabes Unidos se comprometeram a fazer cortes ainda mais profundos que o combinado, o que pode na prática reduzir a oferta da Opep+ em 12,5 milhões de bpd ante os níveis atuais, disse o ministro de Energia saudita.

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Enquanto isso, no entanto, analistas lançavam dúvidas sobre o comprometimento dos produtores com os cortes. Mesmo levando em conta o cumprimento total do acordo, a fraqueza da demanda ainda mantinha um teto aos ganhos no petróleo.

Opep
Analistas lançam dúvidas sobre o comprometimento dos membros da Opep+ com os cortes (Imagem: REUTERS/Leonhard Foeger)

“Nós esperamos que a decisão da Opep+ no máximo estabeleça um piso para o mercado”, disse Harry Tchilinguirian do BNP Paribas.

“Nós não esperamos uma recuperação sustentada nos preços do petróleo até que haja uma liberação da demanda reprimida no terceiro trimestre.”

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
reuters@moneytimes.com.br
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