Internacional

Democratas pressionam governo Biden sobre impacto climático da expansão de GNL

08 maio 2023, 20:16 - atualizado em 08 maio 2023, 20:16
GNL
Enquanto os EUA disputam o principal ponto de exportação de GNL, funcionários do governo têm mantido negociações com empresas de energia globais  (Imagem: REUTERS/Dado Ruvic)

Dezenas de parlamentares democratas pediram nesta segunda-feira que o governo do presidente norte-americano, Joe Biden, avalie os impactos da expansão do setor de gás natural liquefeito (GNL) para o clima e a justiça ambiental.

Os 44 parlamentares, entre eles os senadores Jeffrey Merkley, Edward Markey e os deputados Jared Huffman e Raul Grijalva, instaram o Conselho de Qualidade Ambiental (CEQ, na sigla em inglês), um escritório da Casa Branca, a “incluir maior escrutínio sobre toda a cadeia produtiva de GNL” enquanto finaliza as orientações sobre emissões de gases de efeito estufa e mudanças climáticas sob a lei ambiental norte-americana.

Em uma carta dirigida a Brenda Mallory, presidente do CEQ, os parlamentares pedem análises minuciosas “desde a boca do poço, passando pela exportação para fora dos Estados Unidos, até a combustão”.

O CEQ não respondeu de imediato a um pedido de comentário.

Enquanto os EUA disputam o principal ponto de exportação de GNL, funcionários do governo têm mantido negociações com empresas de energia globais e autoridades estrangeiras sobre possíveis maneiras de certificar reduções de emissões de gás natural.

Embora algumas empresas de extração de gás sejam certificadas para o mercado ou comercializem gás considerado de origem responsável com reduções de carbono certificadas por terceiros, o governo não avaliou como tal certificação deve funcionar.

Enquanto a Europa tem cortado as compras de gás da Rússia após a invasão da Ucrânia, o governo Biden tem aprovado exportações deGNL de projetos, um passo em direção à abertura de potenciais projetos.

Giro da Semana

Receba as principais notícias e recomendações de investimento diretamente no seu e-mail. Tudo 100% gratuito. Inscreva-se no botão abaixo:

*Ao clicar no botão você autoriza o Money Times a utilizar os dados fornecidos para encaminhar conteúdos informativos e publicitários.