Desemprego cai na Itália e na Espanha, que tem o nível mais baixo desde a crise de 2008

O verão na Europa chega com muito calor, mas também com boas notícias do mundo do trabalho. Dados divulgados pelos governos locais nesta terça-feira apontam redução do desemprego na Itália e na Espanha, em números que surpreenderam os analistas.
O Instituto Nacional de Estatísticas (ISTAT) da Itália mostra que a taxa de desemprego ainda para o mês de abril foi de 5,9%, índice que veio melhor do que os 6,1% esperados por analistas. De acordo com o comunicado, o número de pessoas empregadas permaneceu estável em abril, mas houve um aumento no número de pessoas saindo do mercado de trabalho.
- Giro do Mercado: Inscreva-se gratuitamente para receber lembretes e conferir o programa em primeira mão
Na Espanha, o Ministério do Trabalho divulgou que o número de pessoas registradas como desempregadas caiu abaixo de 2,5 milhões em maio, uma redução de 57.835 em relação ao mês anterior.
Segundo o governo espanhol, a última vez que o país teve menos de 2,5 milhões de desempregados foi em julho de 2008, antes do impacto total da crise global, que foi agravada no país pelo estouro de uma bolha imobiliária.
“Somente uma vez ficamos ligeiramente abaixo desse nível na Espanha, e esse é nosso objetivo para o país“, afirmou a ministra do Trabalho, Yolanda Díaz, em uma entrevista à emissora estatal RNE.
O desemprego tradicionalmente diminui na Espanha durante o verão, quando a indústria de hospitalidade contrata milhares de trabalhadores para atender aos milhões de turistas que visitam o país.
A Espanha ganhou mais de 190 mil empregos formais líquidos em maio, elevando o número de pessoas com um emprego formal para 21,8 milhões, o nível mais alto de todos os tempos, conforme outro relatório do Ministério da Seguridade Social.
Com informações Reuters