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Dificuldade de mineração do Bitcoin (BTC) atinge marco histórico

19 fev 2024, 19:53 - atualizado em 19 fev 2024, 19:53
bitcoin mineração recorde
Preços da criptomoeda serão apoiados à medida que ETFs de BTC deixam de ser novidade (Imagem: EivindPedersen/Pixabay/Canva)

A dificuldade de mineração do Bitcoin (BTC) atingiu um novo marco histórico, com a próxima mudança estimada para o início de março deste ano, quando o cenário será menos difícil para os mineradores.

De acordo com dados do BTC.com, a dificuldade de mineração, ou seja, o quão desafiador é adicionar um novo bloco à blockchain, atingiu 81,73 trilhões. O ajuste começou a ser realizado no bloco 830.592, resultando em um aumento de 8,24%.

Quanto mais desafiador é o processo, maior é a necessidade de adicionar poder computacional e energia para encontrar o hash correto, ou seja, a função criptográfica que garante a autenticidade dos dados.

Durante a sexta-feira (16), o poder computacional total dos mineradores, a taxa de hash da rede, atingiu 562,81 exahashes por segundo (EH/s). Desde janeiro, a dificuldade de mineração vem aumentando consideravelmente e ela pode atingir 100 trilhões nos próximos meses.

Para o dia 1° de março, quando a próxima mudança na dificuldade de mineração poderá ocorrer, a dificuldade será alterada de 81,73 para 78,33 trilhões.

Coinbase prevê apoio a preços do Bitcoin

De acordo com o The Block, analistas da Coinbase preveem que a dinâmica de preços do BTC será apoiada pelos próximos meses à medida que os ETFs de Bitcoin à vista são a nova realidade para os investidores.

Para os analistas, “temos visto enormes entradas líquidas nos onze ETFs de Bitcoin existentes nos EUA, totalizando impressionantes mais de US$ 4,2 bilhões no acumulado do ano”.

Eles também afirmam que a criptomoeda encontrou forte suporte na média móvel de 100 dias, um ponto positivo para investidores que buscam entrar ou sair do ativo.

O momento é atípico, ocorrendo enquanto a valorização do Dollar Index (DXY) também está no radar. Geralmente, com o dólar forte, os investimentos são direcionados para essa moeda, mais segura que ativos voláteis como o Bitcoin.

Estagiária
Jornalista em formação pela Universidade de São Paulo (ECA-USP). Apaixonada pela escrita e pelo audiovisual, ingressou no Money Times em 2023.
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