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Dificuldade de mineração do Bitcoin (BTC) atinge máxima histórica; notícia boa ou ruim? Entenda

10 out 2022, 13:58 - atualizado em 10 out 2022, 14:05
bitcoin BTC mineração
(Imagem: Unsplash/Michael Förtsch)

A dificuldade de mineração do Bitcoin (BTC) – ou hash rate – atingiu sua máxima histórica nesta segunda-feira (10), e aumentou 14% para 35,6 trilhões. Um aumento desse porte não era observado desde maio de 2021.

A dificuldade de mineração de Bitcoin é uma expressão de quantos hashes, ou suposições combinatórias, um minerador precisa para resolver o problema matemático que permite ele adicionar o próximo bloco de transações ao blockchain.

A dificuldade de mineração aponta que a rede está saudável e mais segura, já que é necessário um poder computacional maior para criar um bloco.

Contudo, esse aumento também indica um custo crescente de produção por unidade de Bitcoin minerado porque mais concorrência de hashpower – poder de hash – está entrando na rede.

Segundo o site BTC.com, o tempo médio para minerar um bloco na rede do Bitcoin é de cerca de 8 minutos e 49 segundos.

bitcoin BTC mineração
(Imagem: BTC.com/Reprodução)

Péssima notícia para os mineradores

Isso está ocorrendo em um momento em que as receitas da mineradora já estão estressadas devido ao baixo preço do ativo. Teoricamente, isso deve criar um aumento do estresse de renda na indústria de mineração.

Os desafios dos equipamentos elétricos aumentaram ainda mais a carga sobre os mineradores.

Além de vender partes dos bitcoins minerados para aumentar a liquidez, os números de produção também foram atingidos.

A receita dos mineradores vem caindo drasticamente neste ano, e o preço do Bitcoin sendo puxado para baixo pelo cenário macro é um fator que atrapalha mais ainda a situação.

No mês passado, a receita dos mineradores, segundo dados do The Block, foi de US$ 550,46 milhões, comparado com US$ 1,22 bilhões do começo do ano – quando a criptomoeda estava sendo cotada a US$ 47 mil.

Uma venda massiva por parte destes players pode desencadear uma força vendedora que, no cenário atual do ativo, derrubaria ainda mais seu preço.

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Repórter do Crypto Times
Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Repórter do Crypto Times, e autor do livro "2020: O Ano que Não Aconteceu". Escreve sobre criptoativos, tokenização, Web3 e blockchain, além de matérias na editoria de tecnologia, como inteligência artificial, Real Digital e temas semelhantes. Já cobriu eventos como Consensus, LabitConf, Criptorama e Satsconference.
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