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Direcional: baixa renda sustenta as vendas acima do esperado, diz Santander

17 abr 2020, 17:27 - atualizado em 17 abr 2020, 17:27
Para os analistas, há sinais de que o segmento de baixa renda tende a superar as empresas de média/alta renda (Imagem: Divulgação/Direcional)

O desempenho da Direcional (DIRR3) no primeiro trimestre de 2020 superou as expectativas da equipe de análise do Santander, mostra relatório enviado a clientes nesta sexta-feira (17).

A recomendação do banco é de compra, com preço-alvo de R$ 17.

Após uma conversa com o CEO da construtora, os analistas Bruno Mendonça e Ygor Altero destacaram o volume de vendas, principalmente nas faixas mais baixas do programa Minha Casa, Minha Vida, que não teve aumento significativo da inadimplência ou distratos.

“Acreditamos que a Direcional talvez não consiga atingir nossa previsão de crescimento de lucros de dois dígitos, mas não descartamos resultados anuais estáveis em 2020”, disseram.

Para eles, há sinais de que o segmento de baixa renda tende a superar as empresas de média/alta renda.

“Quanto menor o segmento de renda, menos impacto até o momento, segundo a administração”, afirmaram.

Paralisação das obras

Por enquanto, 7% dos canteiros de obras ativos da empresa foram interrompidos como resultado da Covid-19.

“Até o momento, a empresa não viu gargalos nos fornecedores. Manter os canteiros de obras em funcionamento é essencial para manter a cadeia de suprimentos saudável”, afirmaram.

Riscos

A dupla de analistas acredita que quase impossível a Direcional ter um crescimento do lucro de 48% estimados em 2020.

“Mas não descartamos um lucro estável ou levemente menor em 2020, dependendo de como o pandemia evoluir. A preservação do caixa continua sendo uma prioridade”, ponderam.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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