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Direcional (DIRR3): Queda da ação após fortes resultados do 4T22 é oportunidade?

14 mar 2023, 17:59 - atualizado em 14 mar 2023, 17:59
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Ações da Direcional fecharam em queda mesmo após resultados do quarto trimestre e de 2022 visto como positivos (Imagem: Freepik)

As ações da Direcional Engenharia (DIRR3) recuaram no pregão desta terça-feira (14) após a construtora divulgar os resultados financeiros do quarto trimestre e do consolidado de 2022.

Os papéis fecharam em queda de 2,42%, a R$ 15,70. Apesar dos resultados e da queda do índice Ibovespa na sessão, as ações da construtora passaram por correção técnica após subirem por seis dias seguidos.



Resultados “consistentes”

Entre outubro e dezembro do ano passado, a Direcional registrou lucro líquido ajustado de R$ 53,2 milhões, incremento de 4,5% ante o mesmo período de 2021. No entanto, a receita líquida da companhia cresceu 9,7% ante um ano antes, para R$ 534 milhões.

“Apesar da desaceleração [nas vendas], principalmente por eventos não recorrentes no trimestre, a Direcional entregou mais um resultado forte e fechou um ano recorde”, comenta o analista da Empiricus Research, Fernando Ferrer.

O head de real estate da XP, Ygor Altero, reforça que a empresa apresentou resultados resilientes no quarto trimestre, mas dentro do esperado.

Direcional segue empolgando o mercado

Entretanto, a margem bruta “surpreendeu positivamente”, ao atingir 35,7% e ficar 7 pontos percentuais (p.p.) acima das estimativas da XP. Ele destaca também a queda da alavancagem financeira em 0,5 p.p. na base anual, “auxiliada pela forte geração de caixa”, diz Altero.

Segundo Ferrer, “olhando para frente”, acredita-se que o destaque seguirá sendo no segmento da Direcional, que contará novamente com incentivos do programa Minha Casa, Minha Vida.

“Negociando a oito vezes os seus lucros para o ano, enxergamos um horizonte positivo para a Direcional”, diz o analista, reiterando a recomendação da Empiricus de compra das ações da construtora mineira.

Repórter
Jornalista mineira com experiência em TV, rádio, agência de notícias e sites na cobertura de mercado financeiro, empresas, agronegócio e entretenimento. Antes do Money Times, passou pelo Valor Econômico, Agência CMA, Canal Rural, RIT TV e outros.
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