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Dirigindo na contramão: alta do Ibovespa e queda de Wall Street, juros nos EUA, ata do Copom e outras notícias que mexem com o seu bolso hoje

06 fev 2024, 8:22 - atualizado em 06 fev 2024, 8:24
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É proibido dirigir na contramão. Quando se fala em investimentos, porém, existe uma situação que torna aceitável tamanha ousadia. Acontece quando as bolsas lá fora caem e o Ibovespa sobe por aqui.

Depois de seguir na contramão dos mercados internacionais pelo lado errado em janeiro, caindo enquanto Wall Street subia, a bolsa brasileira tomou o caminho certo ontem.

Enquanto as bolsas de Nova York caíram, o Ibovespa fechou em alta, beneficiado pelos balanços dos bancos e pelo fim do recesso no Congresso Nacional.

O desafio dos investidores agora é encontrar caminhos para reverter as perdas acumuladas neste início de 2024.

Muito do peso que recai sobre os ativos brasileiros hoje vem da incerteza em relação a quando o Fed começará a cortar os juros nos Estados Unidos. Antes os investidores achavam que seria em março. Agora se dividem entre maio e junho.

Nesse sentido, quatro dirigentes do banco central norte-americano falarão em público hoje, mantendo o mercado em alerta.

Por aqui, os investidores lerão com atenção a ata da última reunião do Copom, o Comitê de Política Monetária do Banco Central.

Diante das sinalizações cautelosas do Fed, eles buscam sinais em relação à taxa terminal do ciclo de corte de juros iniciado em agosto do ano passado no Brasil.

Além da ata do Copom, os investidores também monitoram as participações do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em evento promovido pelo banco BTG Pactual nesta terça-feira.

Enquanto isso, o mercado repercute hoje a proposta de fechamento de capital da Cielo apresentada ontem à noite pelo Bradesco e pelo Banco do Brasil.

Para ficar por dentro dos caminhos do Ibovespa hoje, acompanhe a cobertura de mercados do Seu Dinheiro.

O que você precisa saber hoje

ENTREVISTA EXCLUSIVA
O que aconteceu com a Tenda (TEND3)? Ação começa o ano em queda de mais de 30%, mas CFO vê três alavancas para a construtora crescer em 2024.
A postura mais conservadora adotada não significa que a companhia irá colocar o pé no freio e estagnar os números neste ano.

SURGE UM GIGANTE
CEO da Arezzo (ARZZ3) fala em “big bang” da moda brasileira com fusão com Soma (SOMA3) e aposta na internacionalização.
O CEO da Arezzo, Alexandre Birman, ficará responsável pelo comando da nova empresa, enquanto o atual presidente executivo do Soma, Roberto Jatahy, comandará a unidade de vestuário feminino.

“LIKE A PRAYER”
Itaú Unibanco (ITUB4) tem lucro de R$ 35,6 bilhões em 2023 e supera a expectativa no 4T23.
Lucro no quarto trimestre de 2023 atingiu R$ 9,401 bilhões, alta de 22,6%; banco vai distribuir 60% do resultado em dividendos.

ADEUS, B3
Bradesco e BB farão oferta para tirar ações Cielo (CIEL3) da bolsa; empresa de maquininhas tem maior lucro em cinco anos.
Bancos oferecem R$ 5,35 por ação da companhia em OPA dos papéis da companhia.

INSIGHTS ASSIMÉTRICOS
Nunca aposte contra o Tio Sam: Mercado leva mais uma invertida da economia dos EUA e dólar tem margem para seguir valorizado.
Segundo o colunista Matheus Spiess, o último relatório de emprego dos EUA surpreendeu positivamente e levou o mercado a adiar a expectativa com o início de um ciclo de cortes dos juros — e isso é bom para o dólar no curto prazo.

Uma boa terça-feira para você!

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seudinheiro@moneytimes.com.br
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