Tecnologia

Dispositivos rastreadores da Apple são usados por criminosos nos EUA e Canadá

12 jan 2022, 13:55 - atualizado em 12 jan 2022, 16:36
Rastreador AirTag Apple
AirTags da Apple permitem o rastreamento de objetos e pessoas através de aparelhos celulares (Imagem: Unsplash/Đức Trịnh)

No último sábado (8), a modelo americana Brooks Nader realizou uma denúncia ao 6º Departamento de Polícia de Nova Iorque após encontrar um dispositivo de rastreamento da Apple (AAPL; AAPL34) em seu casaco. A celebridade relatou que encontrou o aparelho em um de seus bolsos algumas horas depois de sair de um bar com amigos.

O caso de Nader, entretanto, não é o primeiro envolvendo o uso criminoso dos rastreadores da marca, as AirTags. No Canadá, a polícia local de York obteve uma série de denúncias em que os aparelhos eram utilizados para localizar e roubar carros de luxo da região.

Apesar dos esforços para estabelecer medidas de segurança que impeçam episódios como esses, a empresa de tecnologia ainda está longe de oferecer uma solução realmente eficaz para o problema.

Atualmente, aparelhos como o iPhone, reconhecem AirTags desconhecidas que estejam a uma certa distância do dispositivo. Porém, os rastreadores ainda não possuem nenhuma ferramenta capaz de sinalizar aparelhos celulares com distintos sistemas operacionais, como Android.

A Apple foi contatada pelo Money Times para comentar sobre o assunto, mas não respondeu aos pedidos da reportagem.

Com um grande escândalo em mãos, a Big Tech inicia 2022 sem respostas para um contratempo que afeta não apenas seus usuários, mas expõe toda a comunidade onde os produtos da marca se encontram.

Estagiário
Estudante de jornalismo na Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM). Foi tradutor no Programa de Voluntários Internacionais da ONU durante dois anos. Na universidade, desenvolve pesquisas em Linguagem e História do Pensamento Social Brasileiro. Escreve sobre tecnologia, ciência, conflitos e assuntos internacionais.
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Estudante de jornalismo na Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM). Foi tradutor no Programa de Voluntários Internacionais da ONU durante dois anos. Na universidade, desenvolve pesquisas em Linguagem e História do Pensamento Social Brasileiro. Escreve sobre tecnologia, ciência, conflitos e assuntos internacionais.
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