Radar do mercado

Dividendos e baixa de Magazine Luiza (MGLU3) e Via (VIIA3); veja destaques

09 dez 2022, 8:31 - atualizado em 09 dez 2022, 8:31
Magazine Luiza (MGLU3): Com 'boom' de empresas como o Magalu interessadas em motores elétricos, empresa ligada à "revolução energética" pode sair ganhando; ela vê receita anual crescer em cerca de 18% há 27 anos (Imagem: Magazine Luiza/Reprodução)
Ontem, papéis do Magazine Luiza recuaram 3,4%, os de Via caíram 4,33% e as ações da Americanas recuaram 4,23%. (Imagem: Magazine Luiza/Reprodução)

O anúncio de pagamento de dividendos e juros sobre capital próprio de duas empresas e uma nova baixa das ações de Magazine Luiza (MGLU3) e Via (VIIA3) na véspera são alguns dos destaques corporativos desta sexta-feira (9).

Dexco (DXCO3) informou que pagará juros sobre o capital próprio (JCP) até 30 de junho de 2023, correspondendo a R$ 0,3272 por ação ordinária. O pagamento será feito aos acionistas da companhia posicionados em 14 de dezembro. Portanto, os papéis passam a ser negociados como “ex-JCP” a partir do dia 15.

Já a Direcional Engenharia (DIRR3) anunciou que pagará R$ 104,2 milhões em dividendos intermediários, o equivalente a R$ 0,70 por ação ordinária. O montante considera quase 149 milhões de papéis em circulação.

O provento será pago em 9 de janeiro de 2023 aos acionistas posicionados em 16 de dezembro. Com isso, as ações passam a ser negociadas como “ex-dividendos” a partir do dia 19.

Magazine Luiza e Via

O mercado deve seguir nesta sexta monitorando as varejistas. Ontem, papéis do Magazine Luiza recuaram 3,4%, os de Via caíram 4,33% e as ações da Americanas recuaram 4,23%.

Fernando Ferrer, analista da Empiricus, explicou que o mercado busca encontrar notícias frescas para entender o comportamento futuro dos ativos.

“O sentimento ainda é bastante negativo, seja pela perda de renda real dos consumidores, seja pelos juros muito altos ou pela inadimplência subindo”, diz Ferrer sobre Magazine Luiza, Via e Americanas.

O analista destacou ainda que todos esses fatores não mostraram pico. Pelo contrário: estão acelerando. “Para frente, acho que eles vão piorar”, comentou

*Colaboraram Diana Cheng e Flavya Pereira 

Editor
Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em finanças pela Estácio. Colaborou com Gazeta do Povo, Estadão, entre outros.
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Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em finanças pela Estácio. Colaborou com Gazeta do Povo, Estadão, entre outros.
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