Dólar

Dólar engata a 4ª queda consecutiva e fecha a R$ 5,30 com negociações para o fim do ‘shutdown’ nos EUA

10 nov 2025, 17:05 - atualizado em 10 nov 2025, 17:10
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(Imagem: Nelson_A_Ishikawa/Getty Images)

O dólar começou a semana estendendo as perdas anteriores com as atenções dos investidores concentradas nas negociações no Congresso dos Estados Unidos para o fim da paralisação, que já dura 41 dias e é a mais longa em toda a história do país norte-americano. 

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Nesta segunda-feira (10), o dólar à vista (USDBRL) encerrou a sessão a R$ 5,3073, com queda de 0,53%. 



O movimento acompanhou a tendência externa. Por volta das 17h (horário de Brasília), o DXY, indicador que compara o dólar a uma cesta de seis divisas globais, como euro e libra, operava com baixa de 0,02%, aos 99,580 pontos.

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O que mexeu com o dólar hoje?

O prolongamento da paralisação (shutdown) da máquina pública dos Estados Unidos, que segue como um dos principais fatores de preocupação dos investidores, ganhou novos desdobramentos neste fim de semana.

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Na noite de domingo (9), o Senado norte-americano avançou com um projeto de lei que garante o financiamento do governo federal até 30 de janeiro. O texto também contempla um pacote com três propostas orçamentárias de longo prazo, voltadas para o exercício fiscal completo.

Além da aprovação do Senado, a medida ainda precisará passar pela Câmara dos Representantes antes de seguir para a sanção do presidente Donald Trump, o que pode levar alguns dias. Além disso, o texto não inclui a votação imediata da extensão dos subsídios de saúde, uma exigência dos democratas que pode travar as negociações na Câmara.

“O avanço das negociações no Senado dos EUA para encerrar o shutdown impulsionou o apetite por risco, reduzindo a busca por proteção e favorecendo moedas como o real”, afirmou Bruno Shahini, especialista em investimentos da Nomad.

No Brasil, os investidores operaram em compasso de espera pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de outubro e a ata da mais recente reunião do Comitê de Política Monetária (Copom).

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Na semana passada, o colegiado do BC decidiu, de forma unânime, manter a taxa Selic em 15% ao ano, no maior nível da taxa básica de juros desde meados de 2006. Essa foi a terceira manutenção consecutiva e em linha com o esperado pelo mercado.

Entre os dados, os economistas consultados pelo Banco Central (BC) mantiveram as projeções para a inflação de 2025 em 4,55%, no  Boletim Focus desta segunda-feira (10).

Uma nova rodada de negociações entre o Brasil e os Estados Unidos segue no radar. O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, terá um novo encontro com o secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, nesta semana, no Canadá durante a reunião do G7.

O real também foi beneficiado pela valorização das commodities. Os contratos futuros do petróleo Brent encerraram a sessão desta sexta-feira (7) com alta de 0,68%, a US$ 64,06 o barril na Intercontinental Exchange (ICE), em Londres.

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*Com informações de Reuters

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Repórter
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
liliane.santos@moneytimes.com.br
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.

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