Moedas

Dólar tem vaivém frente ao real com expectativa por Powell

19 maio 2023, 9:13 - atualizado em 19 maio 2023, 10:15
Dólar
Às 9h59 (horário de Brasília), o dólar à vista avançava 0,07%, a 4,9723 reais na venda, mostrando alguma instabilidade em meio às oscilações da divisa norte-americana no exterior (Imagem: REUTERS/Ricardo Moraes)

O dólar alternava leves altas e baixas frente ao real nesta sexta-feira, em linha com a movimentação da divisa norte-americana no exterior, enquanto o mercado aguardava comentários do chair do Federal Reserve, Jerome Powell, mais tarde no dia.

Às 9h59 (horário de Brasília), o dólar à vista avançava 0,07%, a 4,9723 reais na venda, mostrando alguma instabilidade em meio às oscilações da divisa norte-americana no exterior.

Na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 0,12%, a 4,9835 reais.

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“Exterior com dólar fraco hoje, em relação aos principais rivais e também às moedas emergentes, então isso está refletindo aqui nessa abertura”, disse à Reuters Fernando Bergallo, diretor de operações da FB Capital, sobre as oscilações tímidas do dólar nesta manhã, citando ainda a falta de catalisadores negativos na cena local.

O índice do dólar contra uma cesta de moedas caía 0,24%, recuperando algum terreno perdido depois de ter caído acentuadamente mais cedo, enquanto as divisas de Austrália, México e Chile, importantes pares arriscados do real, alternavam estabilidade e leves ganhos.

Segundo Bergallo, o foco do dia será a participação do chair do Federal Reserve, Jerome Powel, em um painel de política monetária em uma conferência de pesquisa do banco central dos EUA em Washington, a partir das 12h (de Brasília).

“As declarações devem fazer preço hoje, em meio às discussões sobre os rumos da política monetária nos EUA, e também o teto da dívida; esse me parece ser o ‘driver’ hoje”, afirmou Bergallo.

As autoridades do banco central dos Estados Unidos estão começando a discutir se devem enquadrar eventual pausa em seu ciclo de aperto como uma interrupção prolongada da série agressiva de aumentos de juros ou uma mera “escapada” para dar à economia algum espaço para respirar, com mais aumentos nos custos dos empréstimos em breve, se a inflação não cair.

Enquanto isso, havia expectativas cada vez maiores de um acordo sobre o teto da dívida dos EUA, que pode evitar um calote potencialmente desastroso. Negociadores democratas disseram ao presidente norte-americano, Joe Biden, que estão “avançando de forma constante” no acordo para evitar um calote já em 1 de junho.

No Brasil, operadores não enxergavam muitos pontos de atenção e continuavam apenas observando a tramitação do novo arcabouço fiscal no Congresso.

À tarde, as atenções do mercado provavelmente se voltarão para seminário promovido pelo BC em São Paulo, cuja abertura, às 14h, será feita pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad. O presidente do BC, Roberto Campos Neto, participa como moderador de uma das sessões e depois faz o encerramento.

Na véspera, o dólar à vista fechou o dia cotado a 4,9687 reais na venda, com alta de 0,69%.

(Atualizada às 10:15)

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