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Dólar digital: Criação da moeda pode não ficar nas mãos do Federal Reserve; entenda

29 mar 2022, 14:10 - atualizado em 30 mar 2022, 16:07
Dólar
Dólar digital poderá ser criado pelo Tesouro, ao invés do Federal Reserve (Imagem: Unsplash/Vladimir Solomianyi)

Uma nova proposta de lei apresentada ontem (28) pretende remover a criação e do desenvolvimento do dólar digital das mãos do Federal Reserve (Fed, o Banco Central dos Estados Unidos).

Chamada “Electronic Currency and Secure Hardware Act” (ECASH Act), a proposta de lei foi apresentada pelos deputados democratas Stephen Lynch, Ayanna Pressley, Jesús Chuy Garcia e Rashida Tlaib.

O projeto propõe que o dólar digital seja criado e desenvolvido pelo Departamento do Tesouro dos EUA, além de indicar que a moeda mantenha a privacidade e anonimato das transações.

Segundo o Business Insider, a proposta de ECASH Act é que a moeda tenha base em token e que seja armazenada em cartão ou celular. No entanto, por não ter base em conta, a perda do cartão ou celular implicaria a perda dos fundos, do mesmo modo que acontece com o dólar em cédula.

Caso a proposta seja aprovada, o dólar digital irá operar separadamente de outros blockchains, o que não costuma acontecer com as criptomoedas.

Apesar disso, a versão digital da moeda poderá atender àqueles que não tem acesso a contas tradicionais em bancos, devido a taxas e saldo mínimo exigido.

Dólar digital é vencido por yuan digital

Se o dólar é a maior moeda do mundo, o mesmo não pode ser dito para sua versão digital, ainda inexistente, que foi ultrapassada pelo yuan digital (e-CNY), da China.

A moeda central emitida pelo Banco Central (CBDC) da China já movimentou bilhões de dólares em transações, de acordo com o Business Insider, mesmo em seu atual estágio de teste piloto.

O país asiático se destacou durante 2021, ao promover distribuições de milhões de dólares em yuans digitais, para incentivar a adoção e os testes da moeda.

Em agosto do ano passado, a capital Pequim concluiu a integração do yuan digital em seu sistema metroviário, como forma de pagamento e opção de recarga em todas as 428 estações da cidade.

Repórter
Graduada em Letras (Português/Inglês) pela Universidade de São Paulo (USP). Iniciou sua carreira como estagiária de revisão na Editora Ática, local em que atuou depois como revisora freelancer. Já trabalhou para o The Walt Disney World, nos Estados Unidos, em um programa de intercâmbio de estágio, experiência que reforçou sua paixão pela língua inglesa e pela tradução. Estagiou na Edusp, e integra, há um ano, a equipe do Money Times como repórter-tradutora de notícias ligadas a criptomoedas.
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Graduada em Letras (Português/Inglês) pela Universidade de São Paulo (USP). Iniciou sua carreira como estagiária de revisão na Editora Ática, local em que atuou depois como revisora freelancer. Já trabalhou para o The Walt Disney World, nos Estados Unidos, em um programa de intercâmbio de estágio, experiência que reforçou sua paixão pela língua inglesa e pela tradução. Estagiou na Edusp, e integra, há um ano, a equipe do Money Times como repórter-tradutora de notícias ligadas a criptomoedas.
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