Dólar

Dólar dispara no exterior após inflação dos EUA ficar acima do esperado

13 fev 2024, 12:23 - atualizado em 13 fev 2024, 12:25
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Dólar avança no exterior, no maior patamar desde novembro, com investidores reduzindo apostas de corte de juros no curto prazo (Imagem: Pixabay/Kalhh)

Enquanto o mercado financeiro doméstico está fechado em função do Carnaval, o dólar dispara no exterior após a divulgação dos dados de inflação nos Estados Unidos.

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O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) subiu 0,03% em janeiro, acima da previsão de alta de 0,02%. Com isso, a inflação norte-americana avançou 3,1% no confronto anual.

Mesmo que o CPI não seja o índice inflacionário preferido do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), o mercado deverá usar esses números para balizar as falas conservadoras dos dirigentes da autoridade monetária e ajustar as expectativas sobre um futuro corte na taxa de juros.

Dólar dispara após inflação americana

Diante disso, após a divulgação do CPI, o Dollar Index (DXY) disparou, abrindo caminho para atingir os 105 pontos, patamar não alcançado desde novembro do ano passado.

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Por volta das 12h25 (de Brasília), o DXY subia 0,7%, acima dos 104,8 pontos.

Já as taxas do mercado de títulos americanos (treasuries) também sobe, com o rendimento (yield) do título de 10 anos (T-note) – referência para o mercado financeiro -, acima de 4,26%, a maior em mais de dois meses.

Os indícios de que a inflação persistente nos Estados Unidos fortalecem o argumento de que o Fed deverá manter a taxa de juros mais altas por um período mais longo, reduzindo demanda por títulos em todo o mundo e pressionando os mercados de países emergentes.

Na sexta-feira (09), o dólar à vista fechou o pregão em queda de 0,7% frente ao real, cotado a R$ 4,95 para venda, após alcançar R$ 5,01 no começo da semana.

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CPI reforça percepção de juros altos por mais tempo

No fim de janeiro, o Federal Reserve manteve a taxa de juros no intervalo entre 5,25%-5,50%. Contudo, o mercado aguarda sinais de início do ciclo de corte de juros.

Parte do mercado esperava que o movimento pudesse começar na reunião a ser realizada em maio. Porém, as apostas de que o banco central americano deverá manter a taxa de juros no patamar citado acima aumentaram após o CPI.

O economista-chefe da Nomad, Danilo Igliori, comenta que o CPI de janeiro, certamente, não ajudará membros do Fed a ganhar a confiança adicional para iniciar o ciclo de queda na taxa de juros.

“A inflação acima das projeções vai derrubar de vez as expectativas dos cortes iniciarem em março. A partir de agora, as apostas devem se voltar para maio, junho ou julho. A verdade é que percorrer a chamada última milha para o combate da inflação está bem mais difícil do que se imaginava no fim do ano passado”, comenta.

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*Com Juliana Américo

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Repórter
Jornalista mineira com experiência em TV, rádio, agência de notícias e sites na cobertura de mercado financeiro, empresas, agronegócio e entretenimento. Antes do Money Times, passou pelo Valor Econômico, Agência CMA, Canal Rural, RIT TV e outros.
flavya.pereira@moneytimes.com.br
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