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É hora de olhar para os bancões? BofA está mais otimista e eleva recomendação de um nome; confira

18 fev 2024, 17:29 - atualizado em 18 fev 2024, 17:29
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Bank of America está “overweight” com grandes bancos brasileiros (Imagem: Freepik)

O Bank of America (BofA) está mais otimista com os grandes bancos brasileiros, embora continue seletivo dentro do setor.

A instituição está “overweight” com os papéis, mas segue seletiva, tendo como principais recomendações Itaú (ITUB4), BTG Pactual (BPAC11) e Banco do Brasil (BBAS3).

De acordo com o BofA, embora o cenário doméstico do Brasil esteja carente de um empurrãozinho, o ambiente fiscal, de crescimento, assim como as contas externas e o câmbio estão “relativamente em boa forma”.

“Os valuations estão mais atrativos que no fim do ano passado, e os resultados domésticos estão finalmente chegando ao fundo”, destaca o time de análise do banco, em relatório divulgado na última semana.

“Vemos um cenário benigno para o índice geral: um panorama estável para o petróleo, os riscos da China provavelmente precificados e a maioria dos grandes bancos começando a entregar tendências operacionais melhores”, completa o BofA.

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Embora não esteja entre as principais escolhas da casa, o Santander Brasil (SANB11) teve recentemente a recomendação elevada a “neutro”.

Após dois anos de contração, o Santander está no caminho da recuperação, avalia o BofA.

“Temos confiança de que o banco está posicionado para entregar forte crescimento de resultados em 2024, superando os pares”, diz.

De acordo com o BofA, é esperado um forte aumento do lucro líquido, puxado pela normalização do NII (receita líquida de juros) de mercado diante de um cenário de juros menores e conforme a expansão do NII de cliente como crescimento de empréstimo acelera.

O ROE (retorno sobre o patrimônio líquido) deve melhorar para 15%, completa o BofA.

O banco tem preço-alvo de R$ 32 para a ação do Santander. Analistas explicam que o prêmio do valuation, de 8,2 vezes P/L (Preço/Lucro) para 2024, impossibilita-os de serem mais otimistas com a companhia.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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