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É oficial: Netflix (NFLX34) irá cobrar assinantes que compartilharem suas contas

20 abr 2022, 16:40 - atualizado em 20 abr 2022, 16:43
Netflix
Após queda no número de assinantes, Netflix busca alternativas para solucionar resultados negativos (Imagem: Shutterstock/XanderSt)

A Netflix (NFLX; NFLX34) anunciou na última terça-feira (19) que irá aumentar o valor das assinaturas de usuários que compartilham suas contas com pessoas fora da mesma casa.

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Em testes desde março deste ano no Chile, Costa Rica e Peru, a medida será expandida globalmente. A decisão foi tomada após a divulgação dos resultados negativos da Netflix no primeiro trimestre de 2022. A empresa perdeu cerca de 200 mil assinantes desde o início do ano.

Na última reunião de investidores, Greg Peters, diretor de produtos da Netflix, declarou que a ideia está sendo desenvolvida há quase dois anos. O executivo também afirmou que ainda serão necessários alguns ajustes para decidirem, definitivamente, quais serão os valores mais adequados para as novas taxas.

Atualmente, nos países que já contavam com o novo sistema, os assinantes das contas do tipo Standard e Premium poderiam criar subcontas e disponibilizá-las para usuários de outras residências. Cada subconta tem um login e senha próprio, assim como recebe recomendações de conteúdos personalizados.

Além da separação de contas e personalização de conteúdos para cada usuário, o proprietário da assinatura geral pode direcionar o pagamento das taxas adicionais para o cartão de crédito ou débito do usuário das assinaturas “secundárias”.

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Em outro momento, a Netflix havia informado que utilizaria a localização dos assinantes para realizar o controle de usuários. Entretanto, em nova declaração, a empresa informou que irá usar o endereço de IP e número de identificação dos dispositivos cadastrados na conta para controlar os acessos.

A empresa de streamings estima que cerca de 100 milhões usuários utilizam contas compartilhadas por amigos e familiares. Desse total, cerca de 30 milhões devem estar concentrados nos Estados Unidos e Canadá – que são o maior mercado do serviço no mundo.

A Netflix ainda  não divulgou quais serão os valores das taxas adicionais por usuários no Brasil.

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Estagiário
Estudante de jornalismo na Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM). Foi tradutor no Programa de Voluntários Internacionais da ONU durante dois anos. Na universidade, desenvolve pesquisas em Linguagem e História do Pensamento Social Brasileiro. Escreve sobre tecnologia, ciência, conflitos e assuntos internacionais.
renan.nunes@moneytimes.com.br
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Estudante de jornalismo na Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM). Foi tradutor no Programa de Voluntários Internacionais da ONU durante dois anos. Na universidade, desenvolve pesquisas em Linguagem e História do Pensamento Social Brasileiro. Escreve sobre tecnologia, ciência, conflitos e assuntos internacionais.
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