Economia

Economia está em equilíbrio, mas fiscal pode colocar tudo a perder, alerta Santander

06 fev 2024, 16:31 - atualizado em 06 fev 2024, 16:31
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Santander: O banco avalia que a atividade econômica deve ter um crescimento mais moderado, mas com pontos positivos. (Imagem: Flickr/Banco do Brasil)

A economia brasileira está em uma trajetória de reequilíbrio, segundo a carta mensal do Santander Asset Management. No entanto, o banco destaca que a política fiscal é um ponto de atenção para o mercado.

O banco avalia que a atividade econômica deve ter um crescimento mais moderado, mas a inflação caminhando para baixo e redução dos juros são pontos positivos.

“Em termos de divulgações mais recentes, os números de atividade sugerem que o PIB ficou de lado ou recuou marginalmente no último trimestre de 2023, de forma compatível com a desaceleração econômica esperada”, diz o documento.

O Santander afirma que a dinâmica do primeiro semestre deste ano deve ser fraca, com alguma recuperação ocorrendo somente no segundo semestre. Com isso, a projeção de extensão do PIB está sendo mantida em 1,5%.

Economia: Inflação e juros em trajetória de queda

Já para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a tendência continua positiva, com desaceleração das medidas de núcleo.

“Nossa expectativa segue a mesma: inflação mais baixa em 2024 (projeção de 3,7%) com melhora gradual na qualidade das medidas de núcleo”, aponta.

Por fim, do lado dos juros, vale lembrar que o Comitê de Política Monetária (Copom) reduziu a taxa Selic em 0,50 ponto percentual pela quinta vez consecutiva, levando a taxa básica de juros de 11,75% para 11,25%.

Além disso, o Banco Central não alterou a sua sinalização de cortes nesta mesma intensidade em suas futuras reuniões. “Nesse contexto, seguimos com a expectativa de taxa Selic chegando a 9,5% no final deste
ano e a 8,5% em 2025”, diz o texto.

Vale destacar que a projeção do Santander está acima da projeção média do mercado, medida pelo Relatório Focus. No documento desta semana, as apostas são de a Selic fechar o ano de 2024 em 9%.

Editora-chefe
Formada em Jornalismo pela PUC-SP, tem especialização em Jornalismo Internacional. Atua como editora-chefe no Money Times e já trabalhou nas redações do InfoMoney, Você S/A, Você RH, Olhar Digital e Editora Trip.
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