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Eficiência da Qualicorp vale mais que balanço fraco, segundo o Safra

27 ago 2020, 18:35 - atualizado em 27 ago 2020, 18:42
Qualicorp
No trimestre, a empresa registrou crescimento de 21,5% em seu lucro líquido no 2° trimestre, a R$ 126,7 milhões (Imagem: Qualicorp/Divulgação)

Mesmo apresentando um balanço considerado fraco, a Qualicorp (QUAL3) segue sendo uma empresa atraente e com bons fundamentos a oferecer, mostra relatório do Banco Safra enviado a clientes.

Segundo os analistas Ricardo Boiati e Rafael Une, nesse momento, o compromisso da administração é melhorar o portfólio de produtos e dar um gás na eficiência operacional, como na digitalização e no corte de curtos.

“Essa tendência já era implícita no discurso da administração de interações anteriores, mas agora é mais cristalino”, afirmam.

Para a dupla, as ações da operadora de planos de saúde estão sendo negociadas a 14,7 o preço sobre lucro “que parece atraente assumindo que o crescimento dos ganhos e as tendências de ROE (retorno sobre o patrimônio) melhoram”, argumentaram.

Números

No trimestre, a empresa registrou crescimento de 21,5% em seu lucro líquido, a R$ 126,7 milhões.

O desempenho também bateu em 85% o lucro reportado durante o 1° trimestre deste ano, que foi de R$ 68,5 milhões.

A receita líquida atingiu R$ 484 milhões, 2% abaixo da estimativa dos analistas. O Ebitda ajustado foi de R$ 273 milhões, 6% inferior ao esperado e estável em relação ao ano anterior.

“Embora esperássemos melhor margem bruta e despesas de SG&A (despesas de vendas, gerais e administrativas, em português), a Qualicorp foi capaz de entregar a um valor decente de 178 bps (pontos-base)”, argumentaram.

Os analistas também destacaram que a forte geração de fluxo de caixa da empresa, de R$ 214 milhões, levou a uma redução significativa do seu endividamento, com dívida líquida de R$ 595 milhões.

O Safra reiterou sua recomendação de compra, com preço-alvo de R$ 31,30, valorização de 2%.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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