Eletrobras (ELET3; ELET6): Bancos correm para reduzir taxas de fundo com recursos do FGTS

Sob intensa concorrência, as corretoras têm reduzido as taxas de administração para os fundos mútuos de privatização (FMPs) da Eletrobras (ELET3; ELET6) – única forma de comprar as ações da empresa na privatização com recursos do FGTS.

A taxa de administração é a única que o investidor terá de pagar, já que as plataformas não cobram pela abertura de conta e os fundos não têm taxa de performance – por que na prática funcionarão de forma passiva. Logo, a maior diferença entre os produtos está na taxa de administração.

A Guide, por exemplo, começou anunciando uma taxa de 1% ao ano, mas diminui a fatia para 0,40% em um primeiro momento, para depois alterar o percentual para 0,15% – foi a mudança mais expressiva observada pela reportagem do Money Times.

O Safra reduziu o percentual de 0,50% para 0,15%, informou a assessoria do banco nesta quarta-feira (1).

Na terça (31), o BTG Pactual informou que alterou a taxa de administração de 0,50% ao ano para 0,20% e o Bradesco diminuiu a cobrança de 0,75% ao ano para 0,40%. No mesmo dia, o Santander reduziu a taxa de 0,55% para 0,50%.

São ao menos 13 instituições oferecendo 22 fundos para investir na Eletrobras até o momento. Para todos os produtos que usam o FGTS o valor mínimo das cotas é de R$ 200 e a cifra máxima é de 50% do saldo do trabalhador.

• Vale a pena usar o FGTS para comprar ações da Eletrobras?
• Como autorizar a aplicação em fundo com recursos do FGTS

Como escolher o FMP Eletrobras com recursos do FGTS

Como as reservas de saldo podem ser feitas entre os dias 3 e 8 de junho junto à instituição administradora escolhida, a planejadora financeira CFP Rejane Tamoto recomenda que o investidor espere para que as instituições reduzam mais as taxas.

Leia também

Resultados

Vale (VALE3): Lucro vai a US$ 1,6 bilhão no 1T24, queda de 9%, e frustra expectativas

Resultados

Lucro líquido do Assaí (ASAI3) fecha 1T24 com alta de 19,2%, ou queda de 16,7% (escolha seu preferido)

“É melhor não entrar [no fundo] na correria de querer fazer hoje e esperar até onde vai a concorrência”, diz a especialista.

Tamoto lembra que o investidor precisa ter uma reserva de emergência antes de usar o recurso do FGTS em renda variável.

A planejadora financeira afirma que o FGTS é uma reserva para o desemprego e que, por isso, conceitualmente, faz parte da reserva de emergência – que deve ser de ao menos três meses de despesas, comenta.

O mercado acionário tem solavancos, em especial no curto prazo, destaca, depois de lembrar dos rendimentos altos do fundos mútuos da Petrobras (PETR4) e Vale (VALE3). Ou seja, o investidor pode perder dinheiro se precisar resgatar os recursos em pouco tempo.

Veja os fundos disponíveis até agora:

*Atualização às 19h55 do dia 1 para incluir a mudança na taxa do Safra, que reduziu a cobrança de 0,50% para 0,15%.

** Atualização às 14h22 do dia 2 para incluir a mudança na taxa dos fundos do BB, que reduziu a taxa de 0,50% para 0,20%*****

***Atualização às 14h27 do dia 2 para incluir a mudança na taxa dos fundos da XP, que reduziu a taxa de 0,50% para 0,20%.

**** Atualização às 15h41 do dia 6 para incluir a mudança na taxa dos fundos da Guide, que reduziu a taxa de 0,40% para 0,15%.

Disclaimer

O Money Times publica matérias de cunho jornalístico, que visam a democratização da informação. Nossas publicações devem ser compreendidas como boletins anunciadores e divulgadores, e não como uma recomendação de investimento.

Entre para o nosso Telegram!

Faça parte do grupo do Money Times no Telegram. Você acessa as notícias em tempo real e ainda pode participar de discussões relacionadas aos principais temas do Brasil e mundo. Entre agora para o nosso grupo no Telegram!