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Eletrobras (ELET6): Bradesco BBI eleva preço-alvo e vê ‘dividendos consistentes’

29 set 2025, 14:58 - atualizado em 29 set 2025, 15:08
eletrobras
O Bradesco BBI colocou a Eletrobras como uma das principais recomendações em utilities (Imagem: Ag. Brasil/ Fernando Frazão)

O Bradesco BBI estabeleceu um novo preço-alvo para Eletrobras (ELET6), de R$ 83 para o final de 2026, o que implica em um potencial de alta de 56%. A casa reitera a recomendação de compra, colocando a elétrica como um das principais recomendações no setor de utilities e de olho nos dividendos.

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Segundo os analistas, a revisão reflete uma visão mais construtiva sobre os preços de energia no longo prazo, com estimativa ajustada para R$ 210/MWh (megawatt-hora) até 2030, ante R$ 180/MWh anteriormente, o que adiciona R$ 13 por ação ao valuation.

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Na avaliação do BBI, a tese se apoia na exposição da companhia à geração hidrelétrica e à energia não contratada, que se beneficiam da maior volatilidade e tendência de alta nos preços spot (à vista).

“Vemos a Eletrobras bem-posicionada para capturar o ciclo estrutural de valorização da energia elétrica, com ativos de geração que se tornam cada vez mais estratégicos em um cenário de oferta restrita e demanda crescente”, dizem os analistas.

No pregão desta segunda-feira (29), a elétrica performa entre as maiores altas do Ibovespa (IBOV). Por volta das 14h50, as ações ELET6 subiam 3,98%, a R$ 55,39, enquanto ELET3 avançava 3,55%, a R$ 52,49. Acompanhe o tempo real.

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Bons dividendos no radar

O Bradesco BBI enxerga a Eletrobras distribuindo dividendos consistentes, com estimativas entre R$ 8-9 bilhões por ano (yield de 7%-8%). E há, ainda, um potencial adicional via venda de ativos não core, como a participação remanescente na ISA Energia (22%) ou na Eletronuclear (68%).

Os analistas têm em vista que a liquidação da disputa judicial com a SEFAZ (Secretária da Fazenda) pode destravar valor relevante na ISA Energia, enquanto o avanço do projeto Angra 3 pode tornar a venda da Eletronuclear mais viável.

“A ação negocia com desconto relevante frente ao valor patrimonial ajustado, e o cenário de alta nos preços de energia reforça a atratividade da tese no médio e longo prazo”, diz o BBI.

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Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas, com foco em varejo e setor aéreo.
lorena.matos@moneytimes.com.br
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