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Em carteira recomendada de junho, Ágora troca Raia Drogasil e JBS por Petrobras e Klabin

28 maio 2020, 7:25 - atualizado em 28 maio 2020, 7:25
Raia Drogasil
Sobre a Raia Drogasil, apesar de ser um segmento resiliente em meio à crise, a corretora vê o atual valuation em um patamar ‘justo’ (Imagem: REUTERS/Sergio Moraes)

A Ágora Investimentos realizou duas mudanças em sua carteira recomendada de ações para junho, tendo os papéis de Raia Drogasil (RADL3) e JBS (JBSS3) saído para dar entrada a Petrobras (PETR4) e Klabin (KLBN11).

“No caso da saída da Raia Drogasil, apesar de ser um segmento resiliente em meio a essa crise, vemos o atual valuation em um patamar ‘justo’; portanto, vemos potencial de ganho limitado para o curto prazo”, explicou a corretora.

Em relação à exclusão da JBS, a troca é justificada pela busca de um reequilíbrio do portfólio.

A carteira encerrou maio com uma valorização de 9,7%, pouco acima da alta de 9,2% do Ibovespa.

A Ágora está mais positiva com o processo de recuperação dos ativos no longo prazo, mas reiterou que a volatilidade e a incerteza devem ditar o desempenho dos mercados no curto prazo, apesar dos avanços dos tratamentos contra a covid-19.

“Seguimos optando por uma boa diversificação para reduzir o risco e construir uma estratégia vencedora. Para o momento, entendemos que ativos que foram excessivamente descontados nos últimos meses podem ser combinados com empresas mais sólidas, consistentes em seus balanços. Basicamente, partimos de uma análise macroeconômica, buscando exposição a diferentes setores”, disse.

A corretora destacou que uma recuperação mais fraca do que o esperado pode frustrar os investidores. Estima-se que a Ásia comece a melhorar logo no segundo trimestre, enquanto a Europa e os Estados Unidos devem se recompor a partir da segunda metade de 2020.

No Brasil, os desdobramentos na política, a evolução da economia conforme o comércio é reaberto e a curva de infectados pelo coronavírus serão os principais indicadores de junho.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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