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Em dia de forte queda para o Ibovespa, elétricas e varejistas se salvam; por que ações sobem?

14 jul 2022, 13:03 - atualizado em 14 jul 2022, 13:03
energia
Segundo análise do Valor Investimentos, a alta das elétricas nada mais é do que uma “aversão ao risco” (Imagem: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

O Ibovespa (IBOV) cai forte nesta quinta-feira (14), seguindo o pessimismo dos mercados globais. Por volta das 13h, o principal índice da Bolsa brasileira recuava 1,89%, a 96.031,94 pontos, pressionado pelas commodities.

Por outro lado, ações de elétricas e varejistas subiam na sessão.

Energisa (ENGI11) apresentava performance de alta de 2,06%, a R$ 40,12, enquanto Taesa (TAEE11) e Cemig (CMIG4) subiam 1,15% e 1,83%, respectivamente, a R$ 39,54 e R$ 10,60.

Charo Alves, analista do Valor Investimentos, explica que a alta dos papéis nada mais é do que um movimento de “aversão ao risco”.

Na análise de Alves, o segmento de energia elétrica é um dos players mais defensivos em cenários de instabilidade ou quando existe um mau presságio em relação a ativos de renda variável como um todo.

“Nós vemos um movimento de rotação de mercado tomando os papéis mais seguros, até pela previsibilidade operacional do setor elétrico”, pontua.

Com a mesma linha de raciocínio, os analistas Régis Chinchila e Luis Novaes, da Terra Investimentos, dizem que, com o cenário de alto risco que vem se criando, os investidores estão buscando setores que apresentem robustez durante os períodos mais difíceis da economia.

“O setor de energia sempre teve como características sua distribuição consistente de dividendos e demanda estável, criando uma perspectiva de que não será tão afetado pelos diferentes rumos que a economia pode tomar”, destacam.

Lucas Xavier, analista técnico da Warren, ressalta que não são só as elétricas que sobem hoje. O varejo é o destaque positivo do dia, com Magazine Luiza (MGLU3) disparando 7,77% e Via (VIIA3) computando ganhos de mais de 4%.

Xavier afirma que uma forma de interpretar o movimento é o mercado fazendo um giro nas posições, se expondo menos a commodities e buscando ativos mais confiáveis – no caso, as elétricas.

“São facilmente conhecidas como ativos de proteção, mais conservadores”, reforça o analista.

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