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Em trimestre de abre e fecha, JHSF deve roubar a cena

20 jul 2021, 17:53 - atualizado em 20 jul 2021, 17:53
Shopping Cidade Jardim - JHSF
AJHSF deverá remar contra a maré e se destacar impulsionado por uma recuperação vibrante do setor de imóveis e shoppings, auxiliada por produtos de luxo (Imagem: Divulgação/JHSF)

O segundo trimestre foi marcado pelo finalzinho da segunda onda da Covid-19, quando os índices de mortes e casos bateram recorde aqui no Brasil.  Por isso, espere resultados ainda fracos no segmento de shoppings e escritórios, aponta o BTG em relatório obtido pelo Money Times.

Segundo o banco, no caso dos escritórios a vacância ainda não caiu, mas os aluguéis estão crescendo por conta da alta da inflação. Cenário diferente para a logística segmentada, onde a demanda continua forte, aponta o BTG.

Para os shoppings, os analistas Gustavo Cambauva e Elvis Credendio, que assinam o relatório, lembram que em abril houve o fechamento das operações. Porém, em maio e junho, com a capacidade voltando para a casa dos 85% a 90% as vendas se recuperaram. Eles preveem alta de 21% nas receitas do setor.

“Esperamos um trimestre ainda fraco para a maioria das empresas, com a Covid-19 impactando os resultados (fechamento de shoppings em abril mais locação fraca de escritórios), mas crescendo no ano a ano com bases mais tranquilas”, dizem.

Apesar disso, a JHSF (JHSF3) deverá remar contra a maré e se destacar, com uma alta de 68% no fundos de operações por ação (FFOPS, na sigla em inglês), impulsionado por uma recuperação vibrante do setor de imóveis e shoppings, auxiliada por produtos de luxo.

Eles calculam um lucro de R$ 264 milhões, e uma receita líquida de R$ 551 milhões, alta 118% para a incorporadora. A empresa já deu mostras de sua força: a receita de incorporação subiu 63,9%.

No segundo semestre, o BTG prevê recuperação mais forte em meio a um ritmo de vacinação bom.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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