Embraer (EMBR3) acumula alta de 40% no ano; veja o que fazer com as ações, segundo 3 analistas

Ações da Embraer reagem positivamente à prévia operacional da companhia (Imagem: Wikimedia)

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As ações da Embraer (EMBR3) estão entre as maiores altas do Ibovespa (IBOV) no pregão desta quinta-feira (3), reagindo à prévia operacional divulgada pela fabricante na véspera.

Por volta de 15h30 (horário de Brasília), as ações da companhia saltavam 3,92%, a R$ 82,74. No ano, a alta acumulada supera os 40%. Acompanhe o tempo real.

A companhia entregou 61 aeronaves no segundo trimestre, sendo 19 jatos comerciais, 38 executivos e 4 de defesa. O total é 30% maior em relação ao mesmo período do ano anterior, quando 47 aviões foram entregues.

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A fabricante brasileira de aeronaves prevê a entrega de 77 a 85 aeronaves comerciais e entre 145 e 155 aviões executivos em 2025.

Até o fim de junho, a empresa entregou 26 jatos comerciais e 61 executivos, além dos quatro A-29 Super Tucano entregues no segundo trimestre do segmento de Defesa & Segurança.

O que fazer com Embraer?

Na visão do BTG Pactual, o desempenho no trimestre surpreendeu positivamente, dada a cautela anterior relacionada a gargalos na cadeia de suprimentos.

O bom desempenho deve se refletir positivamente no lucro e na geração de caixa livre, especialmente considerando que as entregas vieram do segmento de maior margem.

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“Mantemos recomendação de compra, considerando o crescimento da diversificação de negócios e a maior previsibilidade na geração de caixa. Acreditamos que investidores continuarão atentos às campanhas comerciais em andamento, com pedidos marginais influenciando o desempenho das ações”, dizem os analistas.

O Itaú BBA destaca que o Embraer reportou números totais de entregas acima da nossa previsão, sustentados por uma surpresa positiva no segmento executivo (aumento de 41% ano a ano), o que compensou unidades comerciais menores do que o antecipado (estáveis ano a ano).

“Para entregar o ponto médio da sua projeção para o ano, as entregas comerciais deverão crescer 17% ano a ano no 2S25, o que acreditamos que a empresa deve ser capaz de alcançar. Para a divisão executiva, as entregas devem crescer apenas 5% ano a ano no 2S25, sugerindo um risco de alta para a projeção atual”, colocam os analistas.

O BBA espera notícias positivas para os resultados do segundo trimestre de 2025, especialmente levando em conta a expansão do backlog (carteira de pedidos) antecipada com o pedido de 60 aeronaves da SkyWest. A casa também recomenda compra.

O Bradesco BBI endossa o coro de notícias positivas para a Embraer, mantendo recomendação de compra para EMBR3, enquanto elevam o preço-alvo para 2025 para R$ 97, de R$ 90.

Os analistas afirmam que a atualização como resultado da incorporação dos resultados do primeiro trimestre de 2025 (1T25), entregas do 2T25 e aumento da nossa projeção entrega de jatos executivos para 150 em 2025, de 145 anteriormente, e para 160 no longo prazo, de 155 anteriormente.