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País é recordista em emissão de CO² sobre 2006, mas Bolsonaro promete meta maior de redução

01 nov 2021, 14:17 - atualizado em 01 nov 2021, 14:48
Queimada desmatamento amazônia meio ambiente sustentabilidade
País aumenta as emissões de gases de efeito estufa, mas prome metas mais ambiciosas (Imagem: REUTERS/ Ueslei Marcelino)

O Brasil é deficitário na redução anual de emissões de CO², para se chegar 43% de meta em 2050 como o prometido na última Conferência sobre o Clima.

Na atual, a COP26, quem se deu ao trabalho de escutar a gravação que o presidente Jair Bolsonaro preferiu enviar a Glasgow, faz as contas diante da nova promessa.

O Brasil aumentou em 9,5% as emissões de gases poluentes o ano passado e os dados de desmatamento para 2021 não são animadores, mas o presidente e o ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, prometeram: o Brasil vai elevar para 50% a redução daqui a 29 anos.

Foram emitidas 2,16 bilhões de partículas, contra 1,97 de 2019, ano no qual a expulsão de poluentes pelo Brasil na atmosfera foi recorde.

Pelo menos enquanto o governo for o mesmo – em 2022, certamente, ou mais quatro anos depois -, os dados do Observatório do Clima, que atualiza globalmente o Sistema de Estimativas de Emissões de Gases de Efeito Estuga (SEEG), não recomendam otimismo.

O presidente, também no discurso digital, se referiu que o País é parte da solução e não o problema para um mundo melhor no âmbito do meio ambiente.

A questão é conseguir convencer que em quatro anos de governo a meta brasileira não baterá recordes reversos.

Para lembrar: as emissões no primeiro ano da pandemia foram as maiores desde 2006.

 

Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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