Economia

Emissão de dívida de mercados emergentes em janeiro foi a mais baixa desde 2016, diz JPMorgan

02 fev 2022, 8:34 - atualizado em 02 fev 2022, 8:34
JPMorgan
“Juros elevados e a volatilidade das taxas mais altas continuaram sendo o principal obstáculo para os soberanos que buscaram entrar no mercado em janeiro”, disse o JPMorgan (Imagem: Reuters/Mike Segar/File Photo)

A emissão de dívida denominada em dólares nos mercados emergentes foi a mais baixa para um mês de janeiro desde 2016, já que o mês tipicamente movimentado registrou mercados voláteis e expectativas crescentes de um Federal Reserve mais agressivo no combate à inflação, disseram analistas do JPMorgan na terça-feira.

“Juros elevados e a volatilidade das taxas mais altas continuaram sendo o principal obstáculo para os soberanos que buscaram entrar no mercado em janeiro”, disse o JPMorgan.

“Um Fomc (comitê responsável pela definição da política monetária nos EUA) mais agressivo na semana passada eleva ainda mais o nível para novas emissões agora.”

A emissão bruta de janeiro foi de 17,9 bilhões de dólares, disse o banco, observando que o Chile emitiu dívida imediatamente após a reunião do Fed, “o que pode sugerir um maior senso de urgência para financiar no início do ano, antes que os juros (norte-americanos) subam ainda mais”.

Já a emissão bruta de grau de investimento chegou a 16,4 bilhões de dólares no mês passado, com a dívida de alto rendimento fechando a conta com os 1,5 bilhão restantes. A dívida denominada em dólares norte-americanos totalizou 16,2 bilhões de dólares.

A Turquia lidera seus pares emergentes em termos de emissão esperada para o resto do ano, com projeção de 11 bilhões de dólares, seguida por China e Indonésia, com 10 bilhões e 9 bilhões de dólares esperados, respectivamente.

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