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Empresa brasileira, “irmã” da LOUD, lança jogo em blockchain para celular

06 jul 2022, 12:01 - atualizado em 06 jul 2022, 16:26
LOUD jogo NFT
O jogo também terá NFTs dos avatares de streamers e influencers da LOUD. (Imagem: Monomyto/Divulgação)

A Monomyto, estúdio brasileiro de jogos para o mercado mobile e empresa-irmã da LOUD, anunciou nesta quinta-feira (30) seu primeiro título de jogo em blockchain.

O Gunstars tem o objetivo de ser um “battle royale” de tiro gratuito em terceira pessoa que busca trazer uma economia interna por meio de recompensas exclusivas, coleta e transações de NFTs entre jogadores.

A jogabilidade inclui a possibilidade de explorar as arenas de combate para coletar suprimentos e armas, sobrevivendo a “batalhas” com até 36 jogadores.

O jogo é construído no blockchain da Solana (SOL), e atualmente conta com um marketplace próprio da plataforma onde os itens são negociados em SOL.

Rafael Costa, fundador da Monomyoto, comenta que esse mercado movimentou mais de R$ 153 bilhões no último ano, e a estreia da empresa-irmã da LOUD no mercado de NFTs tem um propósito “ainda maior”.

Para ele, o propósito é de integrar esse mercado de nicho a uma indústria popular, como a dos games mobile, e viabilizar a abertura para que o público geral conheça mais sobre ativos digitais oferecendo um poder de negociação independente do próprio jogo.

LOUD jogo NFT
Esquema simplificado da economia interna do jogo mostado no site do projeto. (Imagem: Gunstar/Reprodução)

Outra novidade anunciada no game são as experiências interativas, que conectam fãs e criadores de conteúdo, nas quais os jogadores podem controlar seus ídolos que estão no jogo como lendas.

Um dos exemplos disso é o lançamento de personagens LOUD em NFT para todas as carteiras gratuitamente.

“Além da experiência de jogabilidade, a gente queria expandir as possibilidades, por isso incluímos a Babi e o Coringa, ambos players da LOUD, como lendas em Gunstars. Uma para aproximar a comunidade de seus criadores favoritos que se destacam no meio de gaming e assim eles possam servir também como exemplo para outros criadores que queiram participar e crescer junto com o projeto”, explica Costa.

Para Victor Augusto – o Coringa – streamer e influenciador da LOUD, que começou a carreira jogando games para o celular, o formato é acessível e não perde em nada para os computadores.

“Os jogos mobile [para celular] têm um impacto e alcance muito positivo, porque chegam muito mais fácil até as pessoas. Isso mostra que não é preciso uma estrutura grande com computador para jogar e se divertir. Ser uma referência dentro do game com oportunidade de me tornar o personagem favorito de um jogador é uma conquista muito grande como profissional da área”, finaliza.

Uma nova era dos jogos em blockchain?

Uma das questões que estão sendo tratadas com frequência no setor de games em blockchain, é a sustentabilidade da economia por meio de uma jogabilidade mais divertida.

Além dessa tese ser pautada frequentemente em palestras da Consensus 2022, Jason Brink, presidente do blockchain Gala Games, disse em conversa ao Crypto Times que também acredita nessa ideia.

Para ele, muitos dos jogos em blockchain que fracassaram já estavam fadados a esse destino. Ele reforça que, os desenvolvedores tentam chamar a atenção dos jogadores com rendimentos altos, e esquecem da parte que realmente importa: o jogo em si.

“Eu não acho que os desenvolvedores de Axie Infinity (AXS) estavam esperando que milhares de filipinos entrassem no jogo, recolhessem os tokens e vendessem eles aos montes logo depois”, diz Brink ao Crypto Times.

Entretanto, o presidente da Gala Games também disse na conversa que a tendência para o futuro dos jogos em blockchain está também na maior descentralização, e no poder de posse entregue ao jogador.

Em comentário ao lançamento de Gunstar, Rafael Costa, comenta que visa que a comunidade e a base de jogadores, em primeiro lugar, se divirta.

“Bons jogos focados na experiência do jogador geram a possibilidade de ganhos financeiros sustentáveis. Essa é nossa meta”, comenta Costa. 

O jogo foi disponibilizado a partir desta quinta-feira para todos os países da América Latina pela App Store e Play Store,

Conforme anunciado, Gunstar também pretende encorajar também a hipercustomização de avatares por meio de equipamentos, roupas, penteados, expressões e colecionáveis exclusivos.

A redação do Crypto Times obteve acesso antecipado ao jogo e pôde trazer algumas primeiras impressões:

A jogabilidade muito se assemelha a qualquer outro jogo do gênero “battle royale”. Quem já jogou “Pubg”, “Fortnite” para celular ou qualquer outro similar não ira encontrar dificuldade em adaptar-se.

Os gráficos e designs do jogo são divertidos e alegremente coloridos. A mecânica do jogo é simples e, a princípio, não aparenta haver travamentos. Existem recompensas diárias que podem ser usadas como ferramentas para manter o usuário ativo no jogo.

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Repórter do Crypto Times
Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Repórter do Crypto Times, e autor do livro "2020: O Ano que Não Aconteceu". Escreve sobre criptoativos, tokenização, Web3 e blockchain, além de matérias na editoria de tecnologia, como inteligência artificial, Real Digital e temas semelhantes. Já cobriu eventos como Consensus, LabitConf, Criptorama e Satsconference.
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