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Energisa (ENGI11): Uma das favoritas do Goldman Sachs, ação pode crescer 50% no próximo ano

22 mar 2022, 10:22 - atualizado em 22 mar 2022, 10:29
Energisa
O banco considera a Energisa (ENGI11) como um dos nomes favoritos no setor (Imagem: Youtube/Energisa)

As ações da Energisa (ENGI11) podem subir mais de 50% nos próximos 12 meses. Essa é a expectativa do Goldman Sachs para as os papéis da empresa, ao calcular o preço-alvo do papel em R$ 69,00 diante dos resultados operacionais do 4T21 da companhia.

O banco considera a operadora de energia um dos nomes favoritos do setor, ao considerar uma combinação de elevado crescimento de ebita (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) nos próximos anos; áreas de concessão premium; e valorização atrativa, com uma TIR (Taxa Interna de Retorno) implícita real de 14,4%.

Análise do 4T21

A elétrica reportou, na semana passada, um lucro líquido de R$ 582,6 milhões no último trimestre, um expressivo aumento ante os R$ 192 milhões registrados em igual período do ano anterior.

O dado veio 8% acima das expectativas do Goldman, de R$ 540 milhões, e 71% acima do consenso do BBG, consultoria financeira, de R$340 milhões, tendo sido “impactado positivamente pelos itens não caixa”, conforme informou o relatório do banco norte-americano.

Operação premium 

Pedro Manfredini, Flavia Sounis e Bruno Vidal, analistas que assinam o relatório, apontam que a avaliação atraente no longo prazo se deve pela exposição diversificada a várias regiões do país, o que a torna uma “operadora premium”.

A empresa possui 11 distribuidoras, que podem se beneficiar do compartilhamento de custos, e a diversificação geográfica pode servir como uma “proteção aos impactos específicos dos desafios econômicos de cada região do país”.

Além disso, essa exposição pode proporcionar um ROIC (Retorno Sobre Capital Investido) atraente para distribuidoras, devido a uma “combinação de crescimento orgânico robusto e gestão de custos grande escala”.

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Jornalista formada pela Escola Superior de Propaganda e Marketing e repórter no portal Money Times, com passagem pela redação da Forbes Brasil. Atualmente escreve e acompanha notícias sobre economia, empresas e finanças.
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