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Energisa integra carteira recomendada de ações do BTG em novembro

03 nov 2020, 17:32 - atualizado em 03 nov 2020, 18:08
Energisa
Segundo o BTG Pactual, os volumes da Energisa estão se recuperando mais rápido do que o esperado (Imagem: YouTube/Energisa)

O BTG Pactual (BPAC11) alterou uma ação de sua carteira recomendada em novembro. Buscando manter o portfólio diversificado, o banco incluiu os papéis da Energisa (ENGI11) no lugar da Duratex (DTEX3) – mesmo com a valorização de 20,5% da fabricante de materiais de construção nos últimos dois meses.

“Como distribuidora pura, as operações (e suas ações) da Energisa foram impactadas pela covid-19 ([o papel] está caindo 21% no acumulado do ano). No entanto, os volumes estão se recuperando mais rápido do que o esperado, e sua prévia operacional do terceiro trimestre mostrou que estão crescendo quando comparados ao ano passado”, avaliou o BTG.

O setor de construção e infraestrutura segue presente na carteira por meio da Gerdau (GGBR4), da Cyrela (CYRE3) e da CCR (CCRO3).

Empresa Ticker Setor Peso
Vale VALE3 Metais básicos 15%
Petrobras PETR4 Petróleo e gás natural 10%
Magazine Luiza MGLU3 Varejo 10%
Gerdau GGBR4 Metais básicos 10%
B3 B3SA3 Financeiras 10%
TIM TIMS3 Telecomunicações 10%
CCR CCRO3 Infraestrutura 10%
Energisa ENGI11 Serviços básicos 10%
Cyrela CYRE3 Construção civil 10%
Oi OIBR3 Telecomunicações 5%

A carteira encerrou outubro com queda de 1,1%. O Ibovespa, embora tenha registrado uma performance melhor, também terminou o período no negativo (-0,7%). Os mercados foram pressionados pelos ruídos de fora – a preocupação com uma segunda onda do coronavírus no mundo e os desdobramentos das eleições americanas trouxeram volatilidade às ações globais.

Na avaliação do BTG, esse cenário de incertezas deve persistir pelos dois últimos meses do ano.

“A esta altura, menos do que quem vencerá as eleições nos EUA, os mercados esperam uma vitória clara e incontestável. A principal preocupação neste momento parece ser que o resultado demorará muito para ser anunciado (devido ao número recorde de votos enviados nesta eleição) e poderá ser contestado na corte, arrastando a confirmação do vencedor por meses”, destacou.

No Brasil, os investidores estão preocupados com a situação da política fiscal do país.

“Como cortar despesas para criar espaço no orçamento para novos programas sociais parece politicamente desafiador, os mercados estão preocupados que os políticos possam alterar a legislação do teto de gastos e/ou criar novos impostos para financiar novos programas de transferência de renda”, disse o banco.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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