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Eneva (ENEV3): Bradesco BBI reduz estimativa para a ação, mas ainda vê potencial de 47%

22 jan 2025, 17:54 - atualizado em 22 jan 2025, 18:39
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(Imagem: Divulgação/Eneva)

O Bradesco BBI revisou suas estimativas para a Eneva (ENEV3), reduzindo o preço-alvo para a ação, de R$ 18,50 para R$ 16,00, mas mantendo a recomendação de compra, segundo relatório disponibilizado pela Ágora Investimentos. O potencial de valorização da ação é de cerca de 47%.

O banco espera que o lucro líquido da Eneva atinja R$ 2,1 bilhões em 2025 e R$ 1,4 bilhão em 2026. As estimativas anteriores do Bradesco BBI mostravam um lucro de R$ 1,2 bilhão e R$ 1,5 bilhão.

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De acordo com os analistas Francisco Navarrete e Ricardo França, os ativos térmicos adquiridos são a razão para o crescimento, apesar do aumento do custo da dívida.

Os analistas atualizaram as revisões da empresa também com base nas novas projeções para a Selic. As expectativas consideram que a taxa atinja um pico de 15,25% no final de 2025, caindo para 11,25% em 2026 e se estabilizando em aproximadamente 10% após 2027.

Já para o Ebitda da empresa, os analistas avaliam que pode chegar em R$ 6,4 bilhões em 2025 e R$ 5,1 bilhões em 2026. O valor representa um aumento em relação às premissas anteriores para este ano, de R$ 5,3 bilhões.

“A Eneva atualmente negocia a uma TIR (Taxa Interna de Retorno) real de 14,5%. Isso implica um spread atraente de 6,8 pontos percentuais acima do rendimento da NTN-B de longo prazo”, explicam.

Os analistas apontam que este é um bom retorno para os ativos existentes da empresa, considerando a premissa conservadora de novos contratos no leilão de capacidade de junho de 2025.

“Além disso, também estamos sendo bastante conservadores em nossas previsões de despacho principal e exportação de eletricidade, implicando risco de alta para essas variáveis”, afirmam.

Nesta quarta-feira (22), ENEV3 subiu 2,86%, a R$ 11,14.



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Estagiária de Redação
Estudante da área de comunicação, cursando Jornalismo na Faculdade Cásper Líbero. Ingressou no Money Times em 2024 como estagiária.
marcela.malafaia@moneytimes.com.br
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