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Engie é a elétrica para ter durante a crise hídrica

10 out 2021, 14:59 - atualizado em 10 out 2021, 14:59
Engie
A empresa comprou energia suficiente para se manter em um pior momento da crise hídrica (Imagem: REUTERS/Stephane Mahe)

A Engie (EGIE3) é a elétrica para ter durante a crise hídrica, disseram Luiza Candiota e Marcelo Sá, analistas do Itaú BBA, em relatório enviado aos clientes e obtido pelo Money Times nesta última terça-feira (05).

Segundo os especialistas, a empresa comprou energia suficiente para se manter em um pior momento da crise hídrica, sendo assim comprar ações da elétrica é uma forma inteligente de se proteger da crise do setor.

No documento, o Itaú BBA comentou que conversou com o CFO, Marcelo Malta, e o chefe de RI, Rafael Bosio da Engie. Segundo eles, a possibilidade de racionamento da companhia é muito baixa.

“Por enquanto o risco de racionamento de energia é muito baixo, mas a má hidrologia deve levar a preços spot elevados e alta e o déficit do GSF não só em 2021, mas também em 2022”, afirmaram Bosio e Malta ao Itaú BBA.

Além disso, a elétrica enxerga a energia solar como uma fonte mais competitiva, tendo em vista que adquiriu o complexo solar do Assú, com capacidade instalada de 750 megawatt (MW) por R$ 41,2 milhões, reforçando o foco sobre o crescimento das energias renováveis.

“Embora o projeto não tenha assinado nenhum PPA, acreditamos que é provável que Engie obtenha melhores condições do que os proprietários anteriores, dada a sua experiência na venda de energia no mercado gratuito”, concluíram Candiota e Sá.

Não obstante, a companhia possui um sólido gasoduto renovável que gera cerca de 2,3 gigawatt (GW).

Com toda essa possibilidade de blindagem a escassez de água, os especialistas recomendaram compra para ação após classifica-la com um desempenho acima da média do mercado (Outperform).

Por fim, os analistas ainda calcularam um preço-alvo de R$ 43,80 para o final de 2022, alta de 16,5% na comparação com o fechamento desta última sexta-feira (08).

Repórter
Formado em jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie em Julho de 2021. Bruno trabalhou no Money Times, como estagiário, entre janeiro de 2019 e abril de 2021. Depois passou a atuar como repórter I. Tem experiência com notícias sobre ações, investimentos, empresas, empreendedorismo, franquias e startups.
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Formado em jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie em Julho de 2021. Bruno trabalhou no Money Times, como estagiário, entre janeiro de 2019 e abril de 2021. Depois passou a atuar como repórter I. Tem experiência com notícias sobre ações, investimentos, empresas, empreendedorismo, franquias e startups.
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