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Entenda a queda de 70% das ações do IRB (IRBR3) em 2022

27 dez 2022, 7:30 - atualizado em 26 dez 2022, 15:52
IRB
A partir do dia 4 de novembro, o IRB começou a operar abaixo dos R$ 1 na Bolsa brasileira (Imagem: Money Times/Renan Dantas)

O ano de 2022 não foi o mais otimista para o IRB (IRBR3), as ações da empresa perderam 77% de valor no acumulado do ano e terminam custando menos de R$ 1.

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As ações da resseguradora lideraram as quedas na Bolsa este ano, mas nos últimos dois anos, ela derreteu mais de 94%, em meio a erros contábeis e fake news sobre aportes de Warren Buffet.

Nesse período, o IRB teve uma sequência de resultados trimestrais ruins. No 3T22, a empresa divulgou um prejuízo de R$ 165 milhões em agosto, acumulando prejuízo de meio bilhão de reais em 2022.

Preço de negociação

A partir do dia 4 de novembro, após os resultados do terceiro trimestre, o IRB começou a operar abaixo dos R$ 1 na Bolsa brasileira.

De acordo com o estatuto da dona da Bolsa, uma ação não pode negociar abaixo de R$ 1 por 30 pregões seguidos.

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Em dezembro, próximo de completar 30 pregões com ações abaixo desse valor, a companhia apresentou plano para agrupamento de ações na proporção de 1 para 30.

A proposta do IRB foi submetida em assembleia geral extraordinária, que aprovou a operação no último dia 22 de dezembro.

Investidores

Segundo os analistas ouvidos pelo Money Times, o acionista não será afetado com o agrupamento.

Para João Abdouni, analista da Inv, o investidor não é prejudicado na operação. Porém, é possível ocorrer efeito psicológico de que as ações ficarão caras e, por conta disso, investidores podem vender para derrubar os papéis.

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Já Gabriel Gracia, analista da Guide Investimentos, diz que o grupamento é positivo para o IRB se adequar à exigência da B3, porém negativo para o investidor.

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Repórter
Jornalista formada pela Escola Superior de Propaganda e Marketing e repórter no portal Money Times, com passagem pela redação da Forbes Brasil. Atualmente escreve e acompanha notícias sobre economia, empresas e finanças.
iasmin.paiva@moneytimes.com.br
Jornalista formada pela Escola Superior de Propaganda e Marketing e repórter no portal Money Times, com passagem pela redação da Forbes Brasil. Atualmente escreve e acompanha notícias sobre economia, empresas e finanças.