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Entregas da Embraer (EMBR3) crescem 30% no 3T23, puxadas por salto na aviação comercial

26 out 2023, 19:04 - atualizado em 26 out 2023, 19:04
Embraer EMBR3 aviação resultados aviões E175 3t23 terceiro trimestre 2023
Respiro: Embraer (EMBR3) eleva carteira de encomendadas, com aviação comercial puxando a fila (Imagem: Divulgação/ Embraer)

A Embraer (EMBR3) entregou 43 aeronaves no terceiro trimestre (3T23). O número representa um aumento de 30% sobre o mesmo período do ano passado, quando a empresa despachou 33 aparelhos. O desempenho foi puxado pelo salto de 50% nas entregas de aviões comerciais, que subiram de 10 para 15 unidades na comparação.

No segmento de jatos executivos, a Embraer também melhorou os resultados, ao entregar 28 aeronaves, sendo 19 leves e 9 médias. Isso representa um crescimento de 22% sobre um ano atrás.

No acumulado do ano até setembro, a companhia já entregou 105 aviões. O número é 33% maior que os 79 aparelhos do mesmo período de 2022. Desse total, a aviação comercial respondeu por 39 unidades, e  executiva, por 66.

Embraer (EMBR3): Carteira de pedidos cresce em US$ 500 milhões

Outro resultado que costuma agradar analistas e investidores é o crescimento da carteira de encomendas. A Embraer encerrou setembro com pedidos firmes de US$ 17,8 bilhões, representando um incremento de US$ 500 milhões sobre junho.

O segmento comercial tem a maior participação nas encomendas, com US$ 8,6 bilhões, referentes a 42 pedidos, ante US$ 8 bilhões em junho. Já a carteira da aviação executiva manteve-se estável em US$ 4,3 bilhões, segundo a companhia.

A prestação de serviços e suporte a aeronaves também atingiu um valor recorde de US$ 4,8 bilhões em serviços já contratados. Segundo a Embraer, a área “está se consolidando como um driver de crescimento da companhia para os próximos anos”.

Veja o comunicado da Embraer (EMBR3) sobre as entregas realizadas no 3T23:

 

 

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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