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Etanol hidratado tem pressão de baixa, mas prevalece mais incertezas sobre os rumos

14 nov 2022, 10:31 - atualizado em 14 nov 2022, 11:18
Etanol
A perda de valor na semana nas usinas está relacionada com sobra de etanol no mercado produção e preços mais altos na bomba (Imagem: Fernando Frazão/Agência Brasil)

O mercado do etanol hidratado ainda não consegue apresentar clareza sobre os rumos.

Depois de um período de alta regulando a oferta e demanda para a entressafra, quando as chuvas atrapalhavam a moagem e mais açúcar era produzido, e, na semana pós-segundo turno, com expectativa de que a Petrobras (PETR4) viesse a subir a gasolina, cedeu.

Os trabalhos nas usinas melhoraram, diminuiu o atraso em relação ao mesmo período de 2021, e houve aumento de produção do renovável, como também do açúcar.

Já acima da paridade de preços com o concorrente derivado de petróleo, ou seja, passando dos 70%, apesar de que este também vem de cinco semanas de alta, as usinas tiveram que reduzir seus preços de 7 a 11.

O consumo caiu.

O Cepea marcou menos 1,17%%, com o litro valendo na abertura desta segunda (14) R$ 2,83 na fábrica. As distribuidoras só cederam na sexta, por sua vez.

Ainda entra na balança a virada do ano, quando deve voltar a incidência dos impostos federais sobre os combustíveis.

Abicom

O petróleo de janeiro em Londres cede 0,90%, a US$ 95 o barril e a gasolina está com defasagem de menos 7% nos polos da Petrobras, e um pouco menos nos terminais privados.

Em valores, precisaria ser reajustada em R$ 0,23.

A Abicom, que reúne os importadores de combustíveis, vê ar margens da empresas apanhando, e pressionando também o etanol hidratado.

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Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
giovanni.lorenzon@moneytimes.com.br
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.

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