Etanol hidratado tem pressão de baixa, mas prevalece mais incertezas sobre os rumos
O mercado do etanol hidratado ainda não consegue apresentar clareza sobre os rumos.
Depois de um período de alta regulando a oferta e demanda para a entressafra, quando as chuvas atrapalhavam a moagem e mais açúcar era produzido, e, na semana pós-segundo turno, com expectativa de que a Petrobras (PETR4) viesse a subir a gasolina, cedeu.
Os trabalhos nas usinas melhoraram, diminuiu o atraso em relação ao mesmo período de 2021, e houve aumento de produção do renovável, como também do açúcar.
Já acima da paridade de preços com o concorrente derivado de petróleo, ou seja, passando dos 70%, apesar de que este também vem de cinco semanas de alta, as usinas tiveram que reduzir seus preços de 7 a 11.
O consumo caiu.
O Cepea marcou menos 1,17%%, com o litro valendo na abertura desta segunda (14) R$ 2,83 na fábrica. As distribuidoras só cederam na sexta, por sua vez.
Ainda entra na balança a virada do ano, quando deve voltar a incidência dos impostos federais sobre os combustíveis.
Abicom
O petróleo de janeiro em Londres cede 0,90%, a US$ 95 o barril e a gasolina está com defasagem de menos 7% nos polos da Petrobras, e um pouco menos nos terminais privados.
Em valores, precisaria ser reajustada em R$ 0,23.
A Abicom, que reúne os importadores de combustíveis, vê ar margens da empresas apanhando, e pressionando também o etanol hidratado.
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